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9 razões para apagar as luzes pelo Planeta neste sábado

A crise ambiental não é um problema para o futuro e só as pessoas podem mudar o rumo dos acontecimentos. Com essa mensagem, a edição 2015 da Hora do Planeta convoca todos a apagarem as luzes durante uma hora neste sábado, 28 de março, das 20h30 às 21h30.
Capitaneado pelo grupo WWF, o ato simbólico pretende conscientizar a população sobre os problemas ambientais que a humanidade enfrenta e sinalizar aos governantes sobre a necessidade urgente de agir contra o aquecimento global e a desigualdade do acesso à energia.
A campanha começou em 2007 a partir de uma iniciativa da cidade de Sidney, na Austrália, e vem crescendo para se tornar a maior ação voluntária pelo planeta.
Só no Brasil, mais de 170 cidades confirmaram a participação. E mais de 500 monumentos terão suas luzes apagadas.
O número representa um recorde, sendo a maior participação desde a primeira edição da campanha.

Petição pelo Plano Nacional para Proteção de Nascentes

Este ano, junto com o movimento a Hora do Planeta, o WWF-Brasil lança uma petição para a criação do Plano Nacional para Proteção de Nascentes. O objetivo é mobilizar a população brasileira em torno de um plano que seja capaz de melhorar a qualidade e ainda aumentar a quantidade da água para consumo.
A petição estará aberta para assinaturas até agosto, quando deverá acontecer o Dia de Sobrecarga da Terra (Overshoot Day, em inglês), outra data simbólica que marca o dia em que o planeta Terra entra no vermelho, ou seja, quando teremos consumido mais recursos naturais do que o planeta é capaz de repor em um ano.

1,3 bilhão de isolados

Uma em cada cinco pessoas no planeta – ao todo 1,3 bilhão de pessoas – ainda não tem acesso à eletricidade. Mais de 80% vivem em regiões da África Subsaariana e parte do sudeste asiático onde o pôr do sol significa a escuridão total e quem quiser um pouco de luz para estudar ou trabalhar durante a noite precisa recorrer a lampiões de querosene, cuja fumaça é extremamente prejudicial à saúde.

Consumo em alta…

Entre 2010 e 2035, o consumo mundial de energia pode aumentar em 33%. Com isso, as emissões globais de gases efeito estufa poderá crescer até 20%, o que deve intensificar o aquecimento do planeta e, por tabela, as mudanças climáticas.

…e desigual

A desigualdade energética é acentuada nos países mais pobres. Para se ter uma ideia, um único morador de Nova York consome ao longo de um ano quase a mesma quantidade de energia que 45 pessoas consomem juntas na África Subsaariana.

US$ 1 trilhão

Pelos cálculos da Onu, são necessários 1 trilhão de dólares em investimentos cumulativos – cerca de 49 bilhões por ano – para atingir o acesso universal à energia até 2030.

Vivemos num século febril

Se você tem 15 anos, ou já passou dessa fase, saiba que presenciou, ou melhor, sentiu na pele, algo histórico. Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, 14 dos 15 anos mais quentes da história ocorreram desde 2000.

Múltiplas pressões sobre a água

Os recursos hídricos estão sob pressão para atender a crescente demanda global por energia. No total, a produção de energia é responsável por 15% de retirada de água do Planeta. Mas esse número está aumentando e, em 2035, o crescimento populacional, a urbanização e o aumento do consumo prometem empurrar o consumo de água para geração de energia até 20%.

Pragas avançam

Um estudo feito pelo Grupo Internacional de Consulta em Pesquisa Agrícola (CGIAR, na sigla em inglês) para as Nações Unidas sugere que o aquecimento global pode comprometer, até 2050, cerca de 20% da produção trigo, arroz e milho – as três commodities agrícolas mais importantes e que estão na base de metade das calorias consumidas por um ser humano.

Os “sem água”

Ainda hoje, cerca de 748 milhões de pessoas no mundo não têm acesso a uma fonte segura de água potável. Enquanto isso, a demanda por água para a fabricação de bens de consumo deverá crescer 400 por cento até 2050 (em relação os índices de 2000).

Uma janela para o futuro

Secas, enchentes, furacões, incêndios e temperaturas extremas estão em ascensão em todo o mundo, causando perda de vidas e atrasando o desenvolvimento econômico e social por anos, se não décadas. Os números estão aí para provar. De 1970 a 2012, 8.835 desastres naturais causaram cerca de 1,94 milhão de mortes e danos econômicos de 2,3 trilhões de dólares globalmente, quase um Brasil em PIB, aponta estudo da Organização Meteorológica Mundial(OMM).
(Exame)

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