Às moscas!
Como o candidato Rui Costa usando o azul dos Democratas, o Comício da Revolução deixo claro que a esperança de vitória é pequena!
Era este o cenário na noite de ontem na Praça da Revolução,
excetuando-se os correligionários que desembarcara das dezenas de ônibus oriundos de diversas partes de Salvador e de cidades da região Metropolitana, o comício de Rui não contou com a presença espontânea de eleitores.
O que se viu, de forma abundante, foram placas de candidatos e da própria presidente da Republica que busca sua, cada vez mais difícil, reeleição, em flagrante desacordo com a legislação eleitoral. Postas em árvores, postes e propriedades privadas sem as devidas autorizações. Sem falar nas residências cujos donos recusavam autorizar a colocação de material do partido.
No palanque – ou seria mais adequado dizer palco? – figuras como o candidato a Senador Otto Alencar, cujo irmão é prefeito da cidade mais violenta do Brasil, segundo pesquisas dos Órgãos de Segurança Pública, afirmou que Dilma e Rui vencerão no primeiro turno, contrariando as pesquisas que, segundo ele, são encomendadas. Em sua fala, para um audiência de figurantes que, em alguns casos, nem sabiam o que ali estavam fazendo. O ex-presidente Lula repetiu a cantilena de sempre. Reforçou o discurso de Burguesia X Assalariados sem saber, ou sabendo, que o Governador Jaques Wagner acabará de adquirir um empreendimento imobiliário no valor de 3,5 milhões de reais. Uma clara contradição de valores que tanto se prega nesta campanha vermelha.
O que se percebeu claramente, foi um candidata cansado, de raciocínio lento e ideias pouco articuladas. Insistindo na ideia de continuidade, mas sem propostas que empolguem a quem a ouvia nos bares que rodeiam a Praça da Revolução. Nem mesmo vendedores de cerveja e água estavam prestando atenção no discurso do candidato.
Em resumo, um fiasco total!
Se formos nos balizar pelo sucesso da Carreata que afundou a candidatura de Peregrino durante a campanha para prefeito, a presença de Lula só sinaliza que a vaca foi para o brejo, mais uma!
Por Jorge Andrade