Atirador pediu aval para matar suspeito na abertura da Copa
Um erro quase provocou uma morte dentro do estádio do Itaquerão, em São Paulo, durante a abertura da Copa do Mundo, no jogo entre Brasil e Croácia. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, um atirador de elite identificou um homem armado próximo à tribuna onde estava a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer, o presidente da Fifa Joseph Blatter, e o secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, entre outras autoridades.
O rapaz estava usando uma farda do Grupo de Ações Táticas (Gate), mas a Polícia Militar negou que houvesse um PM no local. Diante da informação, o atirador pediu autorização para “abater” o suspeito. Mas responsáveis pela segurança negaram para evitar pânico e tumulto entre torcedores e autoridades.
A situação causou tensão na sala de monitoramento no estádio, onde estavam policiais civis, militares e integrantes do Exército.
Um PM, que não teve a identidade revelada, verificou as imagens e reconheceu o suspeito como sendo um policial do Gate. Após o episódio, o secretário da Segurança, Fernando Grella Vieira, pediu esclarecimentos para as polícias Civil e Militar.
De acordo com a Folha, a Polícia Civil defende que o policial invadiu uma área restrita. Já a PM argumenta que ele tinha autorização de seus superiores e apurava uma suspeita de bomba, que não foi confirmada.
A Secretaria da Segurança Pública reconheceu o “erro”, mas alegou que a situação foi resolvido “rapidamente e sem maiores consequências”.(A Tarde)