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Motor da economia, setor de serviços está menos confiante

Os serviços são responsáveis por cerca de 70% do crescimento da economia brasileira. A indústria representa outros 25%, e a agricultura, 5%. Por isso, preocupa a queda da confiança do empresário do setor serviços, que está sendo medida pela Fundação Getúlio Vargas.
Vejam no gráfico abaixo que no início de 2011 a confiança do setor marcava 131,9 pontos. Em março deste ano, resultado divulgado hoje pela FGV, a pontuação foi bem mais baixa: 116,9. Houve queda de 0,5% em relação a fevereiro, o que manteve o indicador abaixo da média histórica, de 123,8 pontos. Em relação a março de 2013, a queda é ainda maior, de 3,8%.
Uma das dificuldades é a falta de mão de obra. Como o setor de serviços no Brasil emprega bastante, a queda da taxa de desemprego também significa um estoque menor de trabalhadores para ocuparem novos cargos ou serem promovidos. Não à toa a inflação do setor de serviços é uma das principais fontes de pressão no IPCA, sempre rodando a casa dos 8% acumulado em 12 meses.
A exemplo do que acontece com a indústria e os consumidores, o setor de serviços está menos confiante na economia. Isso mostra que o aumento do pessimismo não está restrito ao mercado financeiro, mas se espalhou pela economia real
Por Alvaro Gribel

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