Nova carteira de identidade é lançada em São Paulo
Foi lançado nesta quinta-feira em São Paulo o novo modelo de cédula de identidade feito a partir da coleta biométrica. Além de mudanças visuais como o número de identificação e a assinatura do usuário, ambas agora em vermelho, o novo documento traz um código que promete dificultar fraudes e auxiliar nas investigações de crimes.
O novo modelo foi lançado durante a cerimônia de inauguração da nova Central de Expedição de Carteiras, na Luz, região central de São Paulo. Um posto instalado no prédio e outros dez, no interior do Estado, expedirão o documento, que será gratuita ao cidadão e custará ao Estado R$ 9,69 (o valor antigo era R$ 35) e não terá mais necessidade de se levar, para expedição, uma foto 3×4 –ela será feita no próprio posto.
Os postos no interior ficam nos Departamentos de Polícia Judiciária do Interior (Deinters). Na capital, o novo modelo começa a ser emitido pela rede Poupatempo a partir de março.
O código “QR Code” vem no verso do documento e armazenará informações como nome do portador e datas de nascimento e de emissão do RG. O código poderá ser lido em dispositivos móveis da Polícia Civil.
De acordo com o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella, a nova carteira, sobretudo pelo código, representa “um avanço extraordinário” tanto para a identificação civil quanto para a criminal. Segundo Grella, todos os policiais civis e militares do Estado também serão cadastrados no formato digital.
“Isso vai favorecer a investigação criminal e permitir que o policial na rua, pelo QR Code, verifique com um aplicativo se aqueles dados são corretos, e não mais apenas pela fotografia”, afirmou, para completar: “Além disso, é um avanço grande também porque os vestígios (digitais) de locais de crimes existem e são elementos importantes na elucidação. Temos hoje 17 mil laudos para serem analisados e diagnosticados”, completou Grella.
Ainda conforme o secretário, nas próximas semanas serão firmados convênios com as secretarias estaduais de Administração Penitenciária (SAP) e de Educação para que internos dos 152 presídios de São Paulo, além de alunos a partir de 5 anos sejam cadastrados já para o novo documento.
(Terra)