Comissão de Mulheres pressiona para evitar desrespeito no carnaval
Na tarde de onte (19), a Comissão de Defesa dos
Direitos da Mulher, da Câmara de Vereadores de Salvador se reuniu para tratar
assuntos relacionados a lei antibaixaria.
A grande preocupação desta comissão é para que o dinheiro público não seja
usado para contratar artistas que utilizam seus trabalhos para expor a mulher a
violência, através de músicas, shows e coreografias, neste carnaval.
Direitos da Mulher, da Câmara de Vereadores de Salvador se reuniu para tratar
assuntos relacionados a lei antibaixaria.
A grande preocupação desta comissão é para que o dinheiro público não seja
usado para contratar artistas que utilizam seus trabalhos para expor a mulher a
violência, através de músicas, shows e coreografias, neste carnaval.
A vereadora Tia Eron – PRB que preside a comissão
lembra que a lei antibaixaria estabelece que a prefeitura de Salvador está
proibida de contratar artistas e bandas cujas letras incentivam a violência ou
desvalorizam a mulher. “Precisamos ficar atentos às letras das músicas porque vivemos
numa nação onde o desrespeito pela mulher é cantado em verso e prosa”, reflete.
lembra que a lei antibaixaria estabelece que a prefeitura de Salvador está
proibida de contratar artistas e bandas cujas letras incentivam a violência ou
desvalorizam a mulher. “Precisamos ficar atentos às letras das músicas porque vivemos
numa nação onde o desrespeito pela mulher é cantado em verso e prosa”, reflete.
A vereadora acrescenta que já está tomando medidas
para evitar que artistas e bandas que desrespeitam a mulher sejam contratados
para tocar esses ritmos no carnaval. “Na próxima segunda-feira iremos ao
secretário de cultura, Guilherme Bellintani pedir que ele mostre todos os
contratos fechados para este carnaval”, completa.
para evitar que artistas e bandas que desrespeitam a mulher sejam contratados
para tocar esses ritmos no carnaval. “Na próxima segunda-feira iremos ao
secretário de cultura, Guilherme Bellintani pedir que ele mostre todos os
contratos fechados para este carnaval”, completa.
Com o mesmo tipo de preocupação está a vereadora
Aladilce Souza – PC do B. “As manifestações que incitam a violência não contribuem para a formação de valores nem
do homem, nem da mulher. Precisamos criar a cultura que as músicas, poesias e
danças inspirem a formação e constituição de valores em respeito ao amor”,
finaliza.
Aladilce Souza – PC do B. “As manifestações que incitam a violência não contribuem para a formação de valores nem
do homem, nem da mulher. Precisamos criar a cultura que as músicas, poesias e
danças inspirem a formação e constituição de valores em respeito ao amor”,
finaliza.
Quem também demonstrou preocupação com o uso de
dinheiro público na contratação de bandas e artistas que desvalorizam a mulher
foi a vereadora Fabiola Mansur – PSB. Ela acrescenta que é favorável a
liberdade de expressão individual, de artistas e de grupos, mas diante do
cenário atual é preciso impor limites e a lei é para ser cumprida. “Não
queremos confronto com ninguém, só queremos que as mulheres sejam respeitadas”,
encerra.
dinheiro público na contratação de bandas e artistas que desvalorizam a mulher
foi a vereadora Fabiola Mansur – PSB. Ela acrescenta que é favorável a
liberdade de expressão individual, de artistas e de grupos, mas diante do
cenário atual é preciso impor limites e a lei é para ser cumprida. “Não
queremos confronto com ninguém, só queremos que as mulheres sejam respeitadas”,
encerra.
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher ressalta
que o objetivo dessas ações é combater o preconceito e também diminuir os
índices de agressão à mulher. A prefeitura de Salvador, através da
Superintendência de Políticas para as Mulheres – SPM está capacitando cerca de
140 monitores que vão atuar de forma direta no carnaval 2014, principalmente
nas questões de gênero, LGBT e raça.
que o objetivo dessas ações é combater o preconceito e também diminuir os
índices de agressão à mulher. A prefeitura de Salvador, através da
Superintendência de Políticas para as Mulheres – SPM está capacitando cerca de
140 monitores que vão atuar de forma direta no carnaval 2014, principalmente
nas questões de gênero, LGBT e raça.
ASCOM
Ouça o que diz as vereadoras.