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Catu: Melhora a arecadação porem a cidade é uma sugeira só

LO2221~1Na última quarta-feira (29), a Prefeitura de Catu divulgou o relatório resumido da execução orçamentária do município no ano passado. Em 2013 passaram pelos cofres catuenses R$ 89.885.973,49, de acordo com o relatório, que aponta para um crescimento de 10,4% quando comparado aos cerca de R$ 81,4 Milhões arrecadados em 2012.
A receita tributária do município cresceu 11% e avançou mais do que as transferências governamentais que registraram acréscimo pouco superior a 7%. Entre as principais receitas o maior crescimento ficou por conta do ICMS que saltou 27,2% em relação a 2012, atingindo cerca de R$ 9 Milhões. Em seguida os Royalties que atingiram R$ 5,8 Milhões, acumulando crescimento de 14,2%. Já ISS cresceu 11,9% e somou R$ 16,1 Milhões; e o FPM avançou pouco mais de 7,5% atingindo R$ 24,8 Milhões (sem as deduções para formação de fundos).
A saúde foi o setor que mais consumiu recursos do município, superando a Educação, que normalmente é o segmento mais beneficiado em função do limite mínimo de 25% de aplicação da receita, enquanto a saúde o limite mínimo é de 15%. De acordo com o relatório 28,7%, ou R$ 25,3 Milhões, das receitas foram gastas na saúde, enquanto a Educação foi de R$ 24,8 Milhões (28,2%).
Com a ampliação da arrecadação o município pôde começar 2014 com mais de R$ 4 milhões livres em caixa.

Bairros Periféricos sofrem com descaso

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Lixo se acumula na Praça Tom Jobim, no Bom Viver.
Mesmo encontrando o município em uma situação privilegiada do ponto de vista das contas pública, a atual gestão municipal não tem dado a devida atenção para a população que vive em bairros periféricos. além dos problemas com o atendimento de saúde e com acesso à educação, Catu se vê marcado por índices crescentes de violência e falta de infraestrutura nas regiões mais populares.
O bom Viver, bairro periférico do município, é um claro exemplo da ausência da administração pública municipal. Lá, o lixo toma conta das vias públicas e a coleta não é feita diariamente. A população precisa levar os detritos até um certo ponto e, mesmo assim, não tem a segurança de que haverá coleta.
no Loteamento Águas de Catu a situação não é diferente. Ruas sem pavimentação, sem drenagem pluvial e esgotos expõem a população a condições de vida primitivas. Durante o período de chuvas, as ruas se transformam e verdadeiras corredeiras.
(Opinião Bahia)

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