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Obama pressiona republicanos por reforma da imigração

Barack Obama fala em evento do partido Democrata em 25 de novembro de 2013
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, renovou seu apelo para o Congresso aprovar uma reforma de imigração, classificando a questão como crucial para impulsionar o crescimento da economia americana. Discursando em Chinatown, bairro central de São Francisco, Obama afirmou na noite desta segunda-feira que acredita que o presidente da Câmara dos EUA, o republicano John Boehner, queira levar a reforma adiante.
Obama também afirmou que não iria se opor caso o Congresso adotasse uma abordagem gradual para a legislação de imigração em vez de um projeto de lei abrangente. O presidente acrescentou que a maioria da população americana apoiaria a decisão.
“Quando se trata de reforma da imigração, temos que ter a confiança e acreditar que podemos conseguir este feito e que devemos fazê-lo”, disse Obama. “A única coisa no nosso caminho é a falta de vontade de alguns republicanos no Congresso”, completou. Durante o seu discurso, Obama foi interrompido por um manifestante que lhe pediu para tomar medidas imediatas para deter as deportações, dizendo que a sua família havia se separado. O presidente afirmou que não podia tomar nenhuma atitude sem a cooperação do Congresso.
“O caminho mais fácil é fingir que eu posso fazer algo por violar as nossas leis”, afirmou Obama. “E o que eu estou propondo é o caminho mais difícil, que é a utilização de nossos processos democráticos para atingir o mesmo objetivo que você quer alcançar”, acrescentou.
Segundo dados do instituto Pew Hispanic Center, quase 12 milhões de imigrantes vivem ilegalmente nos Estados Unidos. A administração Obama tem uma média de cerca de 400 mil deportações por ano, apontam dados do instituto.
Segundo o jornal Los Angeles Times, com perspectivas pessimistas para a legislação de imigração, os ativistas têm aumentado a pressão sobre Obama para ele reduzir o número recorde de deportações durante sua administração. No ano passado, Obama aprovou um decreto para proteger pelo menos um grupo de pessoas da deportação. O chamado Dream Act Youth proíbe a deportação de menores até 16 anos que foram levados ilegalmente para os EUA.
(Veja)

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