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HOSPITAL JOÃO BATISTA CARIBÉ ENGAJADO NO COMBATE À SÍFILIS

O Dia Nacional de Combate à Sífilis, que transcorre no terceiro domingo de outubro, será lembrado amanhã (30), pelo Hospital Geral João Batista Caribé (HGJBC), com uma série de atividades educativas e lúdicas, visando despertar a comunidade em geral, e os profissionais de saúde em particular, para a importância do diagnóstico precoce e o tratamento adequado da patologia.
Em parceria com o Distrito Sanitário do Subúrbio Ferroviário, será realizada a Feira de Saúde “Fique Sabendo sobre a Sífilis”, na entrada da unidade hospitalar, a partir de 9h30min, com a participação dos palhaços “Raros da Alegria”. Durante a Feira, será disponibilizado aconselhamento e testes rápidos para detecção da sífilis, especialmente para o público masculino, estimulando seu envolvimento na prevenção da doeça. Serão disponibilizados 100 testes e os resultados positivos serão assistidos e tratados no ambulatório de doenças sexualmente transmissíveis do HGJBC.
Também às 9h30min, no refeitório do João Batista Caribé, o presidente da Sociedade Brasileira de DST/regional Bahia, Roberto Fontes profere palestra sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis, voltada para cerca de 60 profissionais da unidade. Ao final, haverá sorteio de brindes para os participantes.
INCIDÊNCIA PREOCUPA
A sífilis é uma doença que preocupa, tanto pela saúde de homens e mulheres, quanto de jovens e bebês. Ela é prevenível e tratável, mas sua incidência preocupa pelo crescimento em todo o mundo, inclusive no Brasil. Apesar do tratamento simples, a doença compromete a saúde e pode até levar a óbito. Segundo a diretora do HGJBC, Letícia Carvalho, a incidência de sífilis e a sífilis congênita “nos preocupa enquanto unidade de saúde e maternidade, especialmente pela região geográfica (Subúrbio Ferroviário)”.
A sífilis é adquirida essencialmente por transmissão sexual e acomete praticamente todos os órgãos e sistemas. Quando não tratada ou tratada inadequadamente, pode evoluir para complicações graves. Em casos de infecção em gestantes, pode haver transmissão por via transplacentária em qualquer período da gestação, causando a sífilis congênita (SC). A infecção do feto pode gerar abortamento espontâneo, morte fetal e neonatal, prematuridade e danos à saúde do recém-nascido.
Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, no período janeiro de 2005 a junho de 2012, 57.700 casos de sífilis em gestantes (SG) foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Destes, 14.828 (25,7%) corresponderam à região Nordeste. Na Bahia, foram registradas 4.270 notificações no Sinan, entre janeiro de 2007 e agosto de 2013, dos quais 1.303 casos (30,5%) ocorreram em residentes na região de saúde Salvador.

João Batista Caribé/sífilis

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