Conselho de Segurança se reúne após suposto ataque químico na Síria
O Conselho de Segurança da ONU vai se reunir emergencialmente nesta quarta-feira (21), às 15h (16h de Brasília), para discutir a acusação de que um susposto ataque com armas químicas matou centenas na periferia da capital da Síria, Damasco.
Os EUA, o Reino Unido e a França também devem pedir ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, uma investigação do caso, segundo um diplomata americano ouvido pela Reuters.
Países do Ocidente e da região pediram publicamente uma investigação.
Os especialistas da ONU chegaram a Damasco, capital da Síria, há três dias, para investigar denúncias anteriores de ataques químicos.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon,disse que está “chocado” com os relatos sobre os ataques, segundo um porta-voz. Ban também afirmou que a ONU já discute com o governo sírio sobre a fiscalização do local.
1.300 mortos
Uma proeminente figura da oposição da Síria disse que 1.300 pessoas, muitas delas civis, mulheres e crianças, morreram em um ataque das forças do governo Assad, com suposto uso de armas químicas, em um subúrbio de Damasco, capital do país em guerra civil há dois anos.
Uma proeminente figura da oposição da Síria disse que 1.300 pessoas, muitas delas civis, mulheres e crianças, morreram em um ataque das forças do governo Assad, com suposto uso de armas químicas, em um subúrbio de Damasco, capital do país em guerra civil há dois anos.
Em entrevista em Istambul, George Sabra, líder da Coalizão Nacional de oposição, afirmou que essa chacina representa um golpe de misericórdia nas esperanças de achar uma solução política para o conflito na Síria.
“O regime tripudia da ONU e das grandes potências quando ataca perto de Damasco com armas químicas, no momento em que a comissão de investigação internacional se encontra a poucos passos de distância”, acrescentou.
(G1)