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Pulseiras monitoram atividades físicas, sono e outras funções biológicas

Você já ouviu falar do movimento “Quantified Self”? É o surgimento de relógios, presilhas e pulseiras que monitoram suas atividades físicas, seu sono e outras funções biológicas. A ideia é que uma consciência numérica constante de seu estilo de vida funciona para motivar o usuário: a estacionar mais longe, a descer do metrô uma estação antes, a usar mais as escadas. Você estuda os gráficos, analisa os números e leva uma vida mais longa e saudável (e tenta evitar ser um chato em festas).
A mais popular dessas engenhocas —ou pelo menos a mais divulgada— é a estilosa pulseira Up (US$130 nos EUA), da empresa Jawbone, emborrachada e resistente a banhos. Em cerca de uma semana com uma carga de bateria, ela mede silenciosamente seus movimentos, esteja você dormindo ou acordado, e exibe os resultados em seu celular iPhone ou Android.
Sem conexão wireless? Onde estamos, em 1957?O problema com a pulseira Up, porém, é a forma como ela se comunica com seu telefone. Você remove o dispositivo. Puxa uma tampa de metal do tamanho de uma célula sanguínea. Pluga o conector exposto (veja bem) na entrada de fone de ouvido de seu celular. Abre o aplicativo. Após a transferência dos dados, você desconecta a pulseira, encontra a tampa, fecha o conector e volta a vestir o dispositivo.
A inconveniência é ruim o bastante, mas —bem, coloquemos desta forma: há um motivo para a Up vender um pacote com três tampas de reposição (US$10).
Agora a Fitbit, cujo monitor original de 2008 se prendia às roupas, entrou no mercado de pulseiras com uma melhoria ululantemente óbvia: Bluetooth. Sua nova pulseira Flex (US$100) se comunica com seu celular via wireless e de forma automática. Não é preciso remover, desmontar ou nem mesmo tocar no dispositivo em seu pulso. A configuração de fábrica da Flex irá transmitir os dados somente quando você abrir o aplicativo Fitbit no celular, gastando pouca vida de bateria.
(A Fuelband da Nike, por US$150, também usa Bluetooth, embora seja um dispositivo mais simples: ela não monitora o sono ou a dieta.)
A pulseira Flex não se esforça muito para marcar pontos de estilo. Ela é apenas uma faixa emborrachada em cinza, com 1,3 centímetros de largura, mais grossa conforme cruza o topo de seu pulso. Porém, é incrivelmente leve e confortável. Na verdade, é difícil lembrar que a está usando.
Comparada com a Up —que tem o formato de um C que cresceu demais, com pontas sobrepostas—, a Flex possui três vantagens de design.
Primeiro, ela é um círculo completo, e assim não se engancha nas roupas, voa quando se tira uma blusa ou cutuca parceiros durante um abraço.
Segundo, ela traz um tipo de tela. Ela geralmente parece uma faixa escura ao longo da pulseira, apenas um toque gráfico. Entretanto, ao tocá-la duas vezes com o dedo, uma linha de pontos de LED se acende— até cinco, indicando seu progresso, até o momento, em qualquer meta ou atividade que você definiu para si mesmo naquele dia (por exemplo, 10 mil passos).
Cada ponto indica 20% da meta; atingir 100% causa uma comemoração com as cinco luzes piscando e uma vibração.
A terceira melhoria é que você pode remover o coração da Flex— uma minúscula cápsula preta que fica confortavelmente encaixada em um bolso dentro da borracha. Na verdade, é preciso removê-la para recarregar. A cápsula se conecta a um cabo USB para essa finalidade. Uma carga dura cerca de cinco dias.
A maravilha desse design é que você pode conectar a cápsula em outras pulseiras Flex— você não fica preso ao visual de apenas uma. Uma vez que comprou o kit original com a pulseira cinza ou preta, é possível comprar um conjunto de US$ 30 com as cores laranja, azul claro e azul marinho. E a Fitbit pode oferecer outros estilos com o tempo.
(IG)

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