Lula desmente ter dito que Constituinte foi “barbeiragem do governo”
O ex-presidente Lula emitiu nota nesta sexta-feira (28) desmentindo que teria dito que a proposta do governo de realizar uma constituinte para a reforma política seria uma “barbeiragem do governo”. Segundo o texto assinado pelo político, as informações “são fantasiosas, sem qualquer base real”.
Reportagem publicada na edição de hoje do jornal Folha de S.Paulo aponta que Lula teria criticado a manobra do governo como resposta à onda de protestos pelo País. No texto, uma das principais críticas seria a consulta feita pela Presidência a Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sem que governistas, como ele mesmo ou Michel Temer (PMDB) tivessem sido escutados anteriormente.
O ex-presidente ainda destacou na nota que não fez nenhuma crítica a Dilma, e que a atuação da presidente é de “grande competência e firmeza”.
Veja a nota na íntegra:
“NOTA À IMPRENSA
São fantasiosas, sem qualquer base real, as opiniões que me foram atribuídas pela Folha de S.Paulo, em matéria publicada hoje na página 4 do jornal. Não fiz qualquer crítica nem em público, nem em privado à atuação da presidenta Dilma Rousseff nos recentes episódios. Ao contrário, minha convicção é de que a companheira Dilma vem liderando o governo e o país com grande competência e firmeza, ouvindo a voz das ruas, construindo soluções e abrindo caminhos para que o Brasil avance, nossa democracia se fortaleça e o processo de inclusão social se consolide.
São fantasiosas, sem qualquer base real, as opiniões que me foram atribuídas pela Folha de S.Paulo, em matéria publicada hoje na página 4 do jornal. Não fiz qualquer crítica nem em público, nem em privado à atuação da presidenta Dilma Rousseff nos recentes episódios. Ao contrário, minha convicção é de que a companheira Dilma vem liderando o governo e o país com grande competência e firmeza, ouvindo a voz das ruas, construindo soluções e abrindo caminhos para que o Brasil avance, nossa democracia se fortaleça e o processo de inclusão social se consolide.
Em particular, a presidenta mostrou extraordinária sensibilidade ao propor a convocação de um plebiscito sobre a reforma política. A iniciativa tem o mérito de romper o impasse nessa questão decisiva, que há décadas vem entrando e saindo da agenda nacional, sem lograr mudanças significativas. Ouvindo o povo, nosso sistema político poderá se renovar e aperfeiçoar. É o que se espera dele.
(R7)