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Atlético-MG é campeão da Libertadores

O Atlético-MG é o novo campeão da Taça Libertadores da América. Na noite dessa quarta-feira (24/7), numa partida dramática, como os torcedores do Galo gostam, venceu a partida por 2 a 0, placar que levou a decisão as prorrogações. Com o empate, mais uma vez, brilhou a estrela de Victor, que defendeu uma cobrança e a outra acertou a trave, com isto, a vitória por 4 a 3.
Depois de 42 anos, o Galo voltou a ter um grande título. A última conquista foi no Brasileirão, de 1971. O jogo acabou não sendo no Horto, local onde o Atlético foi imbatível, mas o Mineirão fez a sua parte. Os mais de 60 mil torcedores vibraram muito com os gols de Jô e Leonardo Silva, aos 42 minutos do segundo tempo.
Um dos números mais impressionantes da competição desta final foi a renda do jogo. Os 56.557 pagantes que estiveram no Mineirão geraram uma renda de R$ 14.176.146,00. Uma das maiores do futebol brasileiro.
O Galo começou na pressão, em cima, buscando o primeiro gol, mas quem quase fez foi o Olimpia, aos quinze, num rápido contra-ataque. Bareiro fez linda jogada individual, invadiu a área e bateu com força. Mas, Victor, bem posicionado fez uma importante defesa e salvou o Galo. Ainda com mais posse de bola e pressionando, a cada minuto que passava, o nervosismo aumentava.
A primeira grande chance foi aos 19, com Ronaldinho. Josué fez boa jogada, lançou para Bernard, que cruzou na medida. Gaúcho subiu e testou muito perto do gol paraguaio. O tempo passava e o Galo parecia estar nervoso, com dificuldades na criação das jogadas.
Aos 33, mais uma vez, quem chegou com perigo, foi o Olimpia. Alejandro Silva invadiu a área sozinho e bateu fraco, facilitando a defesa de Victor. Aos 37, o Galo tentou com Tardelli, que isolou por cima do gol. No final do primeiro tempo, nenhum dos times criou nada.
Gols e festa
Se os torcedores ficaram nervosos no primeiro tempo, na etapa final, o alívio aconteceu logo no primeiro minuto. Após cruzamento de Rosinei, Pittoni falhou e a bola sobrou para Jô, que bateu rasteiro, com força, abrindo o placar e levando o Mineirão ao delírio.
O Galo foi com tudo para cima e aos cinco quase fez com Tardelli. Bernard cruzou, Tardelli bateu de primeira para uma boa defesa de Martín Silva. No rebote, Jô testou por cima. O caldeirão parecia ferver e aos 14, mais uma vez, os torcedores ficaram no quase. Michel cruzou na medida para o zagueiro Leonardo, que subiu e testou na trave paraguaia.
O Olimpia tentava catimbar ao máximo o jogo. E, aos 38, os paraguaios tiveram sua melhor chance no segundo tempo. Ferreyra foi lançado, Victor saiu do gol, mas não conseguiu o corte. Mas, na hora do chute, o paraguaio escorregou e a defesa do Galo afastou o perigo. No minuto seguinte, o zagueiro Mansur cometeu falta na entrada da área e acabou sendo expulso.
A pressão era forte e aos 42, enfim, o grito saiu da garganta dos torcedores. Bernard cruzou na medida para o zagueiro Leonardo Silva que testou no ângulo de Martín Silva, vendido na jogada. Com isto, a decisão foi para Libertadores.
Prorrogação
Como esperado, na prorrogação, o Galo ficou em cima, pressionando e aos nove minutos do primeiro tempo quase fez. Após cruzamento, Réver subiu mais que todo mundo e acertou o travessão paraguaio.
A melhor chance da etapa final aconteceu com o Olimpia. Aos nove minutos do segundo tempo, numa cobrança de falta, Pittoni bateu com categoria, rente a trave de Victor, que ficou travado no chão e acompanhou com os olhos.

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