Deputado peregrina para evitar greve de rodoviários
Em busca de soluções para evitar a paralisação do transporte público, o deputado estadual J.Carlos (PT), participou de audiências com o govenador Jaques Wagner, com o prefeito de Salvador ACM Neto; parlamentares da Câmara de Vereadores, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo; Ministério Público e Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA).
Segundo J.Carlos as reuniões foram solicitadas com o objetivo de evitar a greve. “O nosso principal foco é solucionar as dificuldades encontradas nas negociações com empresários. Dez rodadas de negociação já foram realizadas, a última contraproposta apresentada pelos sindicatos patronais no último dia 28 de maio foi rejeitada, pois as empresas do setor urbano ofereceram apenas 4,13% e o intermunicipal 4,5%, índices muito inferiores à reivindicação salarial da categoria de 15%”, destacou o parlamentar.
De acordo com o deputado, apesar da intransigência dos empresários do setor de transporte , os trabalhadores rodoviários estão buscando apoio na tentativa de superar o impasse nas negociações da Campanha Salarial e evitar a greve marcada para o dia 18. Além de buscar apoio, os rodoviários já flexibilizaram na sua pauta dois itens: o percentual e jornada.
Busca de Soluções
Na última terça-feira (11), a Comissão de Negociação do sindicato dos rodoviários se reuniu pela manhã com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo, que se comprometeu a intermediar uma solução junto ao governador no caso do setor intermunicipal e com o prefeito ACM Neto, que se mostrou sensível às reivindicações dos trabalhadores.
O Ministério Público propôs discutir com o patronal a redução da jornada de trabalho para(6:30h). A resposta mais uma vez, foi negativa para os trabalhadores. Os patrões do urbano não aceitaram a proposta do MPT; apenas apresentaram uma nova contraproposta de salário saindo de 4,13% para 5,84%, ainda abaixo da inflação do período e que, portanto, não será aceita pelos trabalhadores.