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Brasil aposta na produção de remédios e vacinas para cortar custos

O Brasil quer produzir a partir de 2015 toda a vacina contra o vírus da gripe H1N1, também conhecido como influenza A, necessária para suprir a demanda nacional. Ao todo, serão 44 milhões de doses – para a campanha de vacinação de 2013, o Instituto Butantan, fabricante das vacinas brasileiras, já produziu 15% do total.
Outros 14 medicamentos biológicos terão fabricação 100% nacional. A prioridade é que misturas que combatem diferentes tipo de câncer, como o de mama e a leucemia, saiam primeiro. Fazem ainda parte da lista composições para artrite reumatoide, diabetes, um cicatrizante, um hormônio do crescimento e uma vacina contra alergia.
O Brasil está em sétimo lugar entre os países que mais gastam com o mercado de medicamentos no mundo. São cerca de R$ 55 bilhões por ano e o Sistema Único de Saúde (SUS) é o maior comprador do mercado nacional. O consumo acelerado gera um déficit comercial na área de saúde, cerca de R$ 11 bilhões, segundo o Ministério da Saúde.
Fórmula cara e dependência estrangeira
A decisão de investir na produção nacional fará com que o País economize R$ 225 milhões por ano, destaca o ministério. João Batista Calixto, especialista em farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina, diz que o governo não deveria se concentrar apenas na questão financeira. “Não basta ter só dinheiro. Recursos humanos são fundamentais. Nós contamos com profissionais estrangeiros o tempo inteiro. Este é o grande problema do País.”
(Terra)

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