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MP acusa Carballal de improbidade e pede bloqueio de salários do vereador

O Ministério Público estadual ajuizou, nesta segunda-feira (13/5), ação civil pública contra o vereador Henrique Carballal (PT), por “ato de improbidade administrativa”, com pedido liminar de bloqueio de salário e indisponibilidade de bens.
A ação é assinada pelas promotoras de Justiça integrantes do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa (Gepam), Rita Tourinho, Heliete Viana e Patrícia Medrado.
De acordo com a promotora Rita Tourinho, “ficou comprovado” que no final de 2009 o vereador “exigiu que seus assessores entregassem parte do abono percebido pelos mesmos, como forma de auxílio com os custos da campanha”.
Ainda segundo a promotora de Justiça, informações nas folhas de pagamento da Câmara Municipal de Salvador “comprovam que uma pessoa constou na lista de assessores do vereador como ocupante de cargo comissionado, de fevereiro de 2009 até dezembro de 2010, totalizando o recebimento de cerca de R$ 134.048 mil a título de remuneração”.
No entanto, a promotora de Justiça destacou que, através de pesquisa realizada pela Receita Federal, confirmou-se que o assessor residia em Brasília.
O vereador Henrique Carballal refuta as acusações, que atribui a represálias por parte do Ministério Público. “Quem tentar me desonrar será acionado judicialmente uma vez provada minha inocência”, advertiu o vereador. 
Ele atribui parte das acusações a retaliações de um colaborador afastado por ele. E quanto ao assessor que mora em Brasília – Nelson Santos, um dos fundadores do PT,  segundo disse, em entrevista à Tribuna – ainda presta serviços para seu gabinete. “Mas assessores podem trabalhar à distância, não é preciso a presença física deles no gabinete, como ocorre também com os advogados, por exemplo”, lembrou Carballal.
O Ministério Público solicita que sejam descontados 50% dos vencimentos do vereador, ou a indisponibilidade de bens no valor mínimo de R$ 1.351.133,42. (TB)

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