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Doze condenados no ‘mensalão’ poderão ter novo julgamento

Recursos a serem apresentados até à próxima semana, por 12 condenados no ‘mensalão’, todos do “núcleo político” do maior  caso de corrupção da história do Brasil, poderão levá-los a uma espécie de novo julgamento no Supremo Tribunal Federal brasileiro.
Os advogados de defesa  querem a  redução das penas nos casos em que houve quatro votos contra a condenação dos réus, entre os quais se encontram o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha, do PT de São Paulo. 
A contagem do prazo para os advogados darem entrada no STF com os recursos começa hoje, um dia depois da publicação do acórdão do processo do ‘mensalão’. E termina dia 2 de maio.
Cinco dos ministros do Supremo confirmaram à imprensa brasileira a tese de novo julgamento, adiantando que há maioria no tribunal para que sejam admitidos os recursos. E se vier a ser dada razão aos queixosos, estes poder-se-ão livrar de cumprir pena de prisão efetiva.
O novo julgamento pode levar à revisão das penas também do empresário Marcos Valério – considerado o “operador” do ‘mensalão’ -, dos seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, da ex-diretora financeira da SMP &B, Simone Vasconcellos, a ex-presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, o ex-vice-presidente da instituição, José Roberto Salgado, o ex-assessor do PT, João Cláudio Genu e o ex-sócio da mediadora Bônus Banval, Breno Fischberg.
Ontem, o STF divulgou no “Diário de Justiça” do Brasil o acórdão do ‘mensalão’. O documento, com 8405 páginas, contém na íntegra os votos dos ministros e a síntese das decisões no julgamento realizado no ano passado.
(Expresso Sapo)

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