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Vigilância Sanitária conclui que 96 Ades tinham soda cáustica

Caixas do suco Ades
A superintendência de Vigilância Sanitária Estadual de Minas Gerais divulgou laudo nesta sexta-feira sobre o lote da bebida à base de soja da marca Ades contaminado. O resultado aponta que, no lugar de suco de maçã, 96 unidades foram envasadas com soda cáustica (hidróxido de sódio 2,5%) e água. Isso teria ocorrido em razão de falhas mecânica e humana na unidade da fabricante Unilever de Pouso Alegre (MG). O laudo estadual agora será encaminhado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que definirá as penalidades à fabricante, a Unilever.
A vistoria na fábrica em Pouso Alegre foi realizada por funcionários da Vigilância Sanitária Estadual e Municipal. A fabricação, distribuição, venda e consumo de todos os lotes dos produtos com soja da marca Ades, de diferentes sabores, versões e tamanhos de uma das linhas de produção seguem proibidos até que uma nova resolução seja publicada pela Anvisa.
Até agora 14 pessoas já tiveram problemas ao consumir o suco e esse número pode aumentar. Isso porque das 96 unidades contaminadas menos de 50 foram localizadas e recolhidas até o momento. A Unilever divulgou comunicado informando que cumpriu todas as determinações da Anvisa publicadas nesta semana e que os demais produtos Ades não correspondentes aos lotes com as iniciais “AG” permanecerão no mercado e se encontram em perfeitas condições para consumo.
De acordo com a Unilever, os consumidores afetados tiveram problemas como queimaduras na mucosa, enjoo e náusea. Mas todos já teriam recebido atendimento médico, sem que houvesse a necessidade de internação.
(Veja)

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