EsporteSem categoria

Bahia pode quebrar sina nordestina na Série A

Fim de ano se aproxima e a torcida azul, vermelha e branca já vislumbra dias melhores para o Bahia em 2013. Mira, por exemplo, um ano recheado de glórias e, é claro, nada de sufoco nas rodadas finais da Primeirona.
Ao invés da constante briga contra o fantasma do rebaixamento, uma vaga na Sul-Americana seria muito bem vinda. Melhor ainda se fosse na Libertadores, ou até, quem sabe, comemorar o tri nacional.
Porém, em 2013, o Bahia terá que superar uma sina nada agradável que atormenta os times nordestinos na elite do Campeonato Brasileiro. Desde 2003, quando o certame teve seu regulamento alterado e a era dos pontos corridos passou a valer, nenhum clube da região conseguiu permanecer por mais de três anos na Série A.
Vitória, Náutico e Sport caíram no terceiro ano. (veja mais na lista ao lado). Após uma ausência de sete anos e o acesso, em 2010, o Esquadrão de Aço  completará três temporadas consecutivas na Série A justamente no próximo ano. Segundo o gestor de futebol, Paulo Angioni, mais do que nunca é a “hora de errar o menos possível e trabalhar cada vez mais”.
“Não podemos nos dar ao luxo de fazer apostas em contratações, por exemplo. Mantivemos a base do time, o treinador, e traremos reforços pontuais. Acredito que sequência também é um trunfo”, disse o carioca, em entrevista coletiva.
Já para o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, tal sina não se trata de uma mera coincidência. Mas sim de um reflexo direto da “má distribuição da cota televisa” entre os clubes nacionais. Neste cenário, o tricolor está no Grupo D.
Direitos televisivos – Ao lado de Coritiba, Goiás, Sport e Vitória, o tricolor recebe R$ 30 milhões pelos direitos televisivos pagos pela Rede Globo – que detém os direitos de imagem do Campeonato Brasileiro até 2014. 
“É justamente por isso que brigo. Pleteio que o Bahia avance para o grupo C. Não estaremos ainda na nossa devida posição, mas, ao menos, num quadro justo à história, torcida e tradição do clube”, ressalta.
No grupo desejado, Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Internacional e Botafogo recebem o montante de R$ 55 milhões.
O discurso do mandatário tricolor também é reverberado pelo presidente do Náutico, Paulo Wanderley. Antes mesmo do fim do certame, o dirigente Timbu já disparava em entrevista ao jornal Folha de Pernambuco. “Independente da nossa posição na Série A, vamos negociar a cota (de TV). O objetivo é diminuir a disparidade financeira com os clubes do sul”, disse.(A Tarde)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *