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Venezuela se torna membro pleno do Mercosul em 31 de julho

O chanceler da Venezuela, Nicolas Maduro, participa da reunião anual do Mercosul em Mendoza, na Argentina, nesta sexta-feira. A Venezuela se tornará o quinto membro pleno do Mercosul em 31 de julho. 29/06/2012 REUTERS/Enrique Marcarian
A Venezuela, quinto exportador mundial de petróleo, se tornará o quinto membro pleno do Mercosul em 31 de julho, quando assinará sua adesão no Rio de Janeiro, disse nesta sexta-feira a presidente da Argentina, Cristina Kirchner.
O país integrante da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), governado por Hugo Chávez, estava pronto há mais de seis anos para ingressar no bloco econômico sul-americano integrado por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, mas o Congresso paraguaio mantinha essa possibilidade bloqueada.
A suspensão do Paraguai do Mercosul pela destituição do presidente Fernando Lugo, que ficará em vigor até que o país realize eleições em abril, permitiu que Argentina, Brasil e Uruguai decidissem pela entrada da Venezuela no bloco.
“Também foi decidido adotar a resolução de fixar a data para a incorporação ao Mercosul da República Bolivariana da Venezuela que acontecerá em 31 de julho no Rio de Janeiro”, disse a presidente Cristina durante uma cúpula de mandatários do bloco à qual o Paraguai foi impedido de participar.
Um diplomata da região disse à Reuters que com a Venezuela, o bloco incorporará uma economia de peso, fortemente demandante e importadora de todo tipo de bens, especialmente alimentos, e serviços, o que tornará sua economia mais conectada com Brasil e Argentina.
No entanto, o Paraguai permanecerá suspenso do Mercosul “até que aconteça o processo democrático que instale justamente nesse querido país a soberania popular, ou seja, eleições livres e democráticas”, disse Cristina.
O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, disse que as eleições no país acontecerão em abril como estavam planejadas.
A presidente Dilma Rousseff disse que esperava que as eleições paraguaias sejam “democráticas, livres e justas.”
(Reuters)

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