Identificados pais do menino do jet ski que matou Grazielly
A série de mistérios que ronda o atropelamento por um jet ski e a morte da menina Grazielly, de três anos, em Bertioga (SP), no último sábado, começa a ser desvendada aos poucos. Nesta quarta-feira, 22, Marciano Assis Cabral, de 59 anos, e Maria Adriana Sipoleta foram confirmados como pais do adolescente de 14 anos que estaria dirigindo o equipamento. Os nomes foram confirmados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ao repórter Pedro Campos, da Rádio Bandeirantes.
Os pais do adolescente sequer são donos do jet ski, que pertence a Luiz Augusto Cardoso – empresário do setor de coleta de lixo. A informação foi confirmada pelo delegado Marcos Carneiro, que conversou com o jornalista José Luiz Datena, da Bandeirantes, na manhã desta quarta. O pai do jovem é dono de um posto de combustível em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, e de uma casa na Riviera de São Lourenço, em Bertioga. Em Mogi, a família mora no condomínio de luxo Real Parque.
No dia do acidente, os dois colaboraram com a fuga do garoto da cena do crime, que teria fugido de helicóptero do litoral. Por esse motivo, não foi possível registrar o flagrante. Menor de idade, o garoto não poderia pilotar a embarcação, já que é necessário portar habilitação específica, de acordo com a Capitania dos Portos. Advogado da família, Maurimar Bosco Chiasso defendeu que o garoto não pilotava o jet ski que, desgovernado, atingiu a cabeça de Grazielly. Segundo Chiasso, o adolescente ligou sem querer a embarcação e caiu na água. O veículo teria ido até a praia sem motorista.(247 )