Saúde sofre com o vazio assistencial
Saúde sofre com o vazio assistencial
O vazio assistencial refere-se à ausência ou insuficiência de serviços de saúde em determinadas regiões, como periferias urbanas, zonas rurais remotas, comunidades indígenas, quilombos e beiradões. Nessas áreas, a falta de acesso à Atenção Primária à Saúde (APS) compromete o bem-estar da população, resultando em consequências graves.
Onde ocorrem os vazios assistenciais?
Grandes periferias urbanas
Zonas rurais remotas
Comunidades indígenas
Quilombos
Beiradões
Consequências do vazio assistencial
Aumento dos índices de adoecimento e morte por causas evitáveis
Comercialização da saúde, dificultando o acesso para a população mais vulnerável
Ampliação das desigualdades sociais
Como enfrentar os vazios assistenciais?
Ampliar e qualificar o acesso ao SUS, garantindo que os serviços de saúde cheguem a todas as regiões.
Retomar programas de formação e fixação de médicos, como o Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB).
Investir na capacitação dos enfermeiros, permitindo que assumam um papel mais ativo na assistência em áreas desassistidas.
Promover ações interministeriais, envolvendo os Ministérios da Saúde, Educação e Fazenda para estruturar soluções eficazes.
Atualmente, muitas administrações públicas recorrem a medidas paliativas, como mutirões de saúde, clínicas itinerantes e transporte alternativo, tentando suprir necessidades urgentes. No entanto, essas ações não resolvem o problema de forma estrutural, deixando a população refém de soluções temporárias.
Diante desse cenário, a pergunta que fica é: quem deve assumir a responsabilidade de solucionar essa crise? A saúde não pode ser tratada como privilégio, mas sim como um direito fundamental, garantido por políticas públicas eficazes e permanentes.
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