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Proposta de transformar o Paço em museu repercute na sessão ordinária

A proposta do presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), de transformar o Paço em um Museu Legislativo repercutiu na sessão ordinária de terça-feira (11), realizada no auditório do Centro de Cultura da Casa. O vereador Paulo Magalhães Júnior (União) avaliou como positiva a iniciativa.

Em entrevista na última segunda-feira (10) à imprensa, o presidente Carlos Muniz afirmou que “o Paço é um prédio histórico e a Câmara não pode funcionar hoje do jeito que está, pois vai trazer um problema maior”. Ele completou: “Iremos fazer um trabalho para que possamos pegar a primeira Câmara das capitais para que seja feito, ali, o Museu Legislativo para que todo povo de Salvador e turistas tenham o conhecimento do trabalho que foi realizado na época de fundação, até o momento”.

Uma parte do Paço Municipal foi atingida por um incêndio, entre o forro e o telhado, ocorrido no dia 24 de fevereiro.

Carlos Muniz terá uma reunião, na quinta-feira (13), com a presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, para avaliar possíveis mudanças estruturais no imóvel. E também terá um encontro com o prefeito Bruno Reis, que terá como pauta a possibilidade de instalação da Câmara no Cine Excelsior, na Praça da Sé. 

Setores administrativos da Câmara Municipal de Salvador e os gabinetes dos vereadores funcionam em outros prédios no Centro. As sessões estão sendo realizadas no auditório do Centro de Cultura da Casa, sem prejuízos aos trabalhos legislativos.    

Ainda na sessão ordinária de terça-feira, o vereador Paulo Magalhães Júnior abordou a necessidade de “termos um plenário à altura deste Parlamento”. E também destacou a importância do Paço.

Já a vereadora Eliete Paraguassu (PSOL) abordou a importância de manter a Câmara Municipal de Salvador no Centro. Ela destacou a simbologia do Paço: “É um espaço importante da história e da resistência do povo de Salvador”.

Carnaval

O vereador Sílvio Humberto (PSB) afirmou, em pronunciamento na sessão ordinária, que o Carnaval é uma festa onde a minoria ganha dinheiro. “Apesar de tanta alegria no Carnaval, a cidade não trata com dignidade os ‘deserdados’, e na folia momesca não poderia ser diferente”, frisou. Ele se referiu aos cordeiros e vendedores ambulantes. 

Fundeb

E a vereadora Marta Rodrigues (PT) afirmou que “Salvador vai deixar de receber R$ 25 milhões do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), pois não foi cumprida pelo município uma das condicionalidades, que é a redução das desigualdades socioeconômicas e raciais”.

Por sua vez, o vereador Paulo Magalhães informou a nota que Salvador tirou no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A capital baiana teve nota final no Ideb 2023 de 5,3, superando a meta prevista de 5,1. Ele também pontuou que, atualmente, os alunos da rede municipal de ensino contam, por exemplo, com salas de aula com ar-condicionado. 

Moção

E o vereador Cezar Leite (PL) propôs uma Moção de Aplausos a Frei Gilson. “Ele realiza, às 4 horas da manhã, uma live de evangelização. E, infelizmente, está sofrendo ataques preconceituosos”, justificou.

Câmara Municipal de Salvador

(Foto: Visão Cidade)

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