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Pode e não deve: A falta de amor é a resposta?

Vivemos em uma sociedade onde tudo parece permitido, mas pouco é levado a sério. Essa realidade reflete o cotidiano do cidadão brasileiro, seja nas escolas, nos postos de saúde, nos hospitais ou em qualquer espaço de convivência. Hoje, qualquer divergência é motivo para ameaças, brigas ou processos judiciais. O sentimento de injustiça e humilhação, cada vez mais presente, eleva as discussões a tons agressivos e incontroláveis, que frequentemente resultam em violência, hospitalizações e, em casos extremos, até mortes.

O que está faltando ao ser humano, na verdade, é empatia, reflexão e equilíbrio. É preciso aprender a discernir, a agir com prudência e a respeitar o próximo, especialmente em situações de conflito. Infelizmente, temos testemunhado debates acalorados até mesmo no esporte – um ambiente que deveria promover união. Torcidas rivais se enfrentam com ódio, manchando o propósito maior do esporte: a confraternização.

Outro exemplo crítico está no trânsito, onde a gentileza tornou-se rara. A pressa e o egoísmo imperam. Motoristas frequentemente ignoram regras básicas, como o uso da seta, agindo como se estivessem sozinhos nas vias. O resultado? Discussões, xingamentos e até colisões evitáveis. Parece que a ideia de “eu tenho que ser o primeiro” prevalece sobre a convivência pacífica, transformando o trânsito em um campo de batalha.

Tudo isso revela uma raiz comum: a falta de amor ao próximo, a ausência de respeito mútuo e, acima de tudo, o distanciamento de valores espirituais e humanos essenciais. Um dia, alguém disse que o amor pode vencer a guerra. Talvez seja hora de resgatar essa crença e refletir: será que a resposta para nossos conflitos cotidianos não está justamente no amor e na compreensão?

A mudança começa dentro de cada um de nós. Mais do que nunca, é necessário restaurar a gentileza, a empatia e o respeito para construir uma convivência mais harmoniosa.

Visão Cidade

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