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Banco de Olhos promove campanha para doação de córneas

“Seja um amigo da visão. Sua doação de córneas pode devolver a luz”. Esse é o campanha Dezembro Luz, idealizada pelo Banco de Olhos da Bahia, com o objetivo de chamar a atenção da população para a importância da doação de córneas para aqueles que aguardam por um transplante, bem como para alertar a população quanto a importância de cuidados com os olhos.

A campanha está sendo desenvolvida nas unidades da rede estadual de saúde, por meio de palestras de conscientizaçãopara profissionais de saúde e ações das redes sociais. Dados do Banco de Olhos da Bahia apontam que 1.690 pessoas aguardam em fila de espera para transplante de córnea e que foram registradas entre os meses de janeiro a novembro 792 doações e 534 transplantes.

Na Bahia, segundo o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, a recusa de familiares em doar órgãos de parentes é o principal obstáculo para aumentar o número de transplantes. “Precisamos trabalhar para garantir uma maior aceitação entre as famílias. Transplantes salvam vidas”, enfatiza Eraldo Moura.

Lista de espera

Em caso de transplante de órgãos, a lista de espera funciona baseada em critérios técnicos, em que a tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados. Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica.

Além disso, algumas situações de extrema gravidade com risco de morte e condições clínicas de um paciente aguardando transplante também são determinantes na organização da fila do transplante. São eventos determinantes de prioridade na fila de doação: a impossibilidade total de acesso para diálise (filtração do sangue), no caso de doentes renais; a insuficiência hepática aguda grave, para doentes do fígado; necessidade de assistência circulatória, para pacientes cardiopatas; e rejeição de órgãos recentes transplantados.

Cabe destacar que a lista é única tanto para pacientes do SUS quanto da rede privada.

SESAB

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