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Vera Cruz: O acidente com a lancha em 24 de agosto

Hoje, 24 de agosto de 2024, completam-se exatamente sete anos desde o trágico acidente que ceifou 19 vidas e deixou dezenas de outras famílias em sofrimento contínuo. O impacto daquela fatídica manhã ainda reverbera, não apenas nas vidas daqueles que perderam seus entes queridos, mas também naqueles que sobreviveram e carregam as cicatrizes emocionais e psicológicas de um momento que jamais será apagado da memória. Apesar da gravidade do ocorrido, até o momento, ninguém foi devidamente responsabilizado, e as vítimas e suas famílias não receberam a devida restituição, seja moral, emocional ou financeira.

Naquele dia fatídico, vimos dezenas de pessoas se unirem em um esforço desesperado para salvar vidas—embarcações de todos os tipos, pessoas nadando, todos se doando em nome da humanidade. No entanto, o sofrimento perdura, enquanto as famílias lutam para reconstruir suas vidas sem seus entes queridos. Aqueles que prometeram lutar por justiça, que apareceram diante das câmeras de televisão, nas páginas dos jornais, nos sites e rádios, parecem ter desaparecido. Para quem viveu aquele momento, os sete anos passados não apagam a dor, mas a renovam, a cada lembrança do dia 24 de agosto.

Diz-se que justiça tardia é injustiça. Ainda há tempo de reparar esse erro, punindo os responsáveis por esse fatídico acidente. A memória das vidas perdidas e o sofrimento daqueles que ficaram exigem uma resposta à altura da tragédia.

Destacando-se a continuidade do sofrimento das vítimas e suas famílias, a falta de justiça, e a urgência de responsabilizar os culpados.

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