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Cinco motivos para o Brasil receber a Copa do Mundo de 2027

O futebol feminino vai além de ser apenas um esporte, é uma paixão que une nações, celebra talentos e promove a igualdade. Na madrugada desta sexta-feira (17), o Brasil foi escolhido pelos integrantes do Congresso da Fifa para receber a Copa do Mundo Feminina de 2027. Por 119 votos, a candidatura brasileira venceu em Bangkok, na Tailândia.

Com o desejo de participar desse momento marcante para o futebol Sul-Americano, o site da CBF traz cinco motivos pelos quais o Brasil seria a escolha natural para ser o anfitrião deste evento histórico. 

1 – Anfitrião experiente

Com sua experiência em sediar grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo FIFA 2014, os Jogos Olímpicos de 2016 e a CONMEBOL Copa América em 2019 e 2021, o Brasil já possui uma infraestrutura esportiva e hoteleira de primeira classe, que já foram postas à prova. Essas instalações, que já demonstraram sua eficiência, serão novamente utilizadas em 2027 para proporcionar às jogadoras os melhores palcos de futebol do país.

Seleção Feminina empata com África do SulEm 2016, o Brasil recebeu os Jogos Olímpicos
Créditos: Ricardo Stuckert/CBF

Além disso, existe um interesse crescente por parte de patrocinadores e do grande público que aprecia, consome e defende o esporte e o futebol feminino. No entanto, podemos ir além, utilizando essa oportunidade como uma vitrine para atrair mais torcedores, marcas e apoiadores para a modalidade.

2 – Legado humano e liderança das mulheres

O futebol feminino no Brasil está em crescimento, e pode ser notado pelos recordes de público e audiência televisiva em competições nacionais, continentais e mundiais. Na Copa do Mundo de 2023, mais de 60 milhões de brasileiros sintonizaram para acompanhar as seleções em ação. Além disso, pelo menos 7 milhões de espectadores assistiram à CONMEBOL Libertadores Feminina por meio de plataformas de streaming.

Seleção Feminina empata com África do SulSediar a Copa do Mundo é uma oportunidade única para o país
Créditos: Ricardo Stuckert/CBF

Sediar a Copa do Mundo Feminina representa uma oportunidade única para impulsionar ainda mais o desenvolvimento do esporte no país e estabelecer um legado duradouro de liderança feminina em todas as esferas do futebol.

3 – Desenvolvimento de base ao profissional

O Brasil é reconhecido como o berço de muitas estrelas do futebol mundial, entre elas Marta, Formiga e Cristiane, que deram os primeiros passos de suas jornadas nas categorias de base brasileiras. Com o intuito de aumentar o número de clubes com times femininos e projetos de formação, a CONMEBOL e a CBF estabeleceram metas para aumentar tornar esse projeto uma realidade.

06/05/2023 - Brasil x Peru - Final Sul-Americano Sub-20Seleção Sub-20 foi campeã da CONMEBOL Sul-Americano este ano
Créditos: Staff Images / CBF

A Copa do Mundo é uma oportunidade de troca de conhecimento técnico e cultural entre as seleções participantes. Além disso, ela tem o poder de inspirar e capacitar novas gerações de jogadoras, aumentando o interesse e a visibilidade para impulsionar o desenvolvimento do futebol feminino no país.

4 – Políticas de safeguarding e direitos das mulheres 

A realização da Copa do Mundo Feminina no Brasil oferece a oportunidade de implementar protocolos de safeguarding e programas de legado para proteger as mulheres envolvidas no esporte, garantindo um ambiente seguro e inclusivo para todas.

5 – O maior evento esportivo exclusivamente feminino do mundo pela primeira vez na América do Sul

O futebol Sul-Americano tem evoluído a cada ano e trazer o Mundial para nosso continente pela primeira vez seria um feito histórico para nós. Este evento não apenas destacaria a excelência do futebol feminino em nossa região, mas também mostraria ao mundo o talento e a paixão das mulheres sul-americanas pelo jogo, tanto dentro quanto fora do campo.

Amistoso pré Mundial da Seleção Feminina Principal na Arena BRB Mané Garrincha: Brasil x ChileBrasil quer sediar a primeira Copa do Mundo Feminina na América do Sul
Créditos: Thais Magalhães/CBF

CBF

Foto:Thais Magalhães/CBF

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