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A jornada do ‘eu’ em busca do ‘nós’ é um constante embate

É o eu tentando florescer, mostrando-se forte, buscando seu espaço e sua identidade. Mas, muitas vezes, esse eu se perde na tentativa de ser algo que não encontra seu verdadeiro eu.

Esses pequenos detalhes refletem a batalha pelo poder na política. É uma luta egoísta, que não vai além do desejo de manter-se no poder, de estar acima de tudo e de todos, proclamando sempre a verdade e desqualificando qualquer voz discordante como mentirosa. Esses líderes políticos têm uma convicção cega em suas próprias ações, tentando persuadir a todos de que estão certos, mas sua falta de preocupação com o coletivo os desmascara eventualmente, alienando aliados e destruindo pontes.

Essa luta do eu contra o coletivo é motivada pelo medo – medo de perder o poder, medo de ser isolado. Aqueles que se consideram grandes líderes temem perder sua influência, e por isso se fecham em sua própria visão, ignorando a inteligência e as contribuições dos outros. No entanto, é importante reconhecer que hoje em dia, com informações mais acessíveis, as ações de um líder são facilmente escrutinadas, revelando seu verdadeiro caráter.

Um verdadeiro líder não busca poder pelo poder em si. Ele não precisa gritar sua liderança ou tentar impor sua vontade sobre os outros. Um grande líder é aquele que sabe harmonizar, agregar e inspirar. Suas ações falam mais alto do que suas palavras, e sua liderança é sentida, não imposta. Ele não busca poder, mas sim a confiança e o respeito daqueles ao seu redor.

A frase “O poder não se perde, o poder se toma” é frequentemente usada na política, mas sua essência transcende o mundo político. Um verdadeiro líder não precisa tomar poder, pois sua liderança é intrínseca a ele. Ele inspira e guia os outros não pelo poder que detém, mas pela certeza e integridade de suas ações.

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