O comércio informal durante a travessia entre Salvador e Itaparica nos ferry boats tem gerado considerável transtorno para os passageiros
Os usuários do sistema de ferry boat frequentemente se veem em situações desconfortáveis ao embarcar nos navios, deparando-se logo no início da viagem com uma quantidade significativa de ambulantes, variando de 8 a 10, oferecendo seus produtos durante todo o percurso. Este inconveniente tem sido amplamente relatado por diversos usuários que utilizam a rota entre Bom Despacho e São Joaquim. O que era para ser uma simples travessia se transforma, acima de tudo, em uma experiência marcada pela falta de respeito, uma vez que a empresa responsável pela operação não adota medidas eficazes para coibir essa prática, permitindo que tais indivíduos causem um verdadeiro transtorno aos passageiros de forma indiscriminada.
É pertinente questionar por que não há uma fiscalização efetiva nos terminais para combater esses abusos, incluindo aqueles provenientes de pedintes, que acabam por criar situações constrangedoras tanto para os solicitantes quanto para os demais passageiros. Tudo isso evidencia a ausência de uma gestão voltada para o bem-estar do público que utiliza o serviço de travessia, transformando cada viagem nos ferry boats em uma verdadeira maratona de desconforto. Além disso, os passageiros enfrentam salões sujos e molhados, banheiros sem higienização adequada, cadeiras danificadas e uma série de outras questões, tudo isso a um preço elevado, sem perspectiva de melhora por parte da empresa responsável.
Diante desse cenário, surge a pergunta: a quem interessa essa completa degradação do sistema e a falta de respeito com os clientes que pagam pelas passagens e, consequentemente, pelo serviço prestado? Além disso, cabe indagar qual é o papel do Governo do Estado, por meio da AGERBA, na contenção desses abusos e na promoção de um serviço de qualidade para os usuários do sistema de ferry boat.
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