Viver ou sobreviver: O alto custo em Vera Cruz
Às vezes, perguntas nos deixam sem fôlego, sem respostas, especialmente quando se trata de sobreviver ou viver em meio a um custo de vida descontrolado. Parece uma corrida sem fim, principalmente quando se trata do essencial, como alimentação, no dia a dia. Na Ilha de Itaparica, no município de Vera Cruz, os moradores enfrentam diariamente esse desafio. A falta de uma renda per capita consolidada torna difícil manter-se economicamente, especialmente com as flutuações de preços, principalmente na cesta básica. A incerteza é constante, com os valores dos produtos aumentando a cada momento, tornando a vida na cidade ainda mais difícil. Além disso, o transporte é caro e limitado, sem um sistema de transporte coletivo eficiente, o que também impacta os custos de locomoção para a população. Segundo pesquisas, os preços dos alimentos aumentaram drasticamente nos últimos meses de 2024.
Para os moradores de uma cidade localizada a 12 km da capital baiana, Salvador, manter o poder de compra é praticamente impossível. Itens básicos como feijão, arroz, açúcar, farinha, pão e leite não se mantêm em um equilíbrio acessível. Apesar da presença de diversos supermercados de bairro, os preços não são nada convidativos. Recentemente, uma rede de supermercados atacadistas prometeu equilibrar os preços dos produtos básicos na ilha. No entanto, mesmo com a concorrência entre supermercados, as reclamações sobre os preços altos persistem. O alto custo de vida na ilha não é amenizado por essas alternativas, e a chegada de novos estabelecimentos, com promessas semelhantes, não parece trazer mudanças significativas.
A cesta básica é uma necessidade vital, não um luxo. Para 86% da população com menor poder aquisitivo, garantir alimentos a preços acessíveis é essencial para a sobrevivência. É hora de garantir que essas promessas se tornem compromissos reais, e que a cesta básica verdadeiramente atenda às necessidades da população.
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