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Aumento do teor de álcool na gasolina: Prejuízo à vista

Atualmente, encontra-se em processo de tramitação um projeto que propõe o aumento do teor de álcool na mistura com a gasolina. Segundo algumas fontes, essa medida não deverá impactar negativamente na mecânica dos veículos, nem comprometer seu desempenho. No entanto, surgem questionamentos sobre a compatibilidade dos combustíveis para os veículos conforme saem de fábrica. Os veículos flex têm a capacidade de utilizar tanto álcool quanto gasolina, sendo dois combustíveis distintos. No entanto, seus manuais não indicam a possibilidade de mistura, já que o teor de álcool na gasolina, atualmente em 23%, é definido na refinaria. A proposta de aumentar para 30% levanta questões sobre a economia para o consumidor: será que o preço da gasolina diminuirá e o do álcool aumentará? Essas são perguntas que continuam sem resposta.

Para alguns engenheiros mecânicos e mecânicos profissionais, essa situação representa um dilema. A mistura de álcool e gasolina pode provocar reações adversas nos motores, devido à introdução de uma química mais agressiva, acelerando o desgaste mecânico dos veículos. Um teste indicativo é observar o escapamento: se o motor estiver funcionando e o escapamento emitir gotículas de água em excesso, algo está errado. O escapamento deve permanecer seco durante o funcionamento normal. Essas gotículas indicam problemas na mecânica ou na composição do combustível, o que é preocupante, de acordo com engenheiros e mecânicos. Na verdade, ambos os grupos expressam preocupação com a ampliação do teor de álcool na gasolina, pois mesmo sendo profissionais experientes na área, preveem prejuízos, principalmente para os proprietários de veículos.

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