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Saúde: O SUS não é de graça

O sistema de saúde no Brasil, representado pelo SUS, enfrenta inúmeras críticas e desafios. A qualidade e a acessibilidade do atendimento deixam muito a desejar em todos os níveis: nacional, estadual e municipal. Em um país de dimensões continentais como o Brasil, a falta de serviços médicos adequados é particularmente sentida nas regiões mais remotas.

As reclamações são variadas e abrangem desde o simples atendimento em unidades básicas de saúde até tratamentos de média ou alta complexidade em hospitais. Para mitigar essa carência, são organizadas feiras e mutirões de saúde em todo o país, onde a população se aglomera na esperança de receber cuidados médicos. No entanto, essa oferta é apenas uma solução temporária e paliativa.

O acesso limitado à saúde leva as pessoas a disputarem esses serviços, com a ilusão de que são gratuitos. Na realidade, o SUS é financiado pelos impostos pagos pelo povo, e esses eventos representam apenas uma pequena parcela do que deveria ser oferecido como assistência médica adequada.

É crucial ressaltar que, em meio a esses desafios, a propagação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika, representa uma preocupação adicional. As consequências devastadoras da microcefalia em crianças, causadas pela zika, são um lembrete doloroso das falhas no sistema de saúde e no saneamento básico.

Embora medidas como vacinação contra a dengue estejam sendo implementadas, é fundamental questionar qual é a estratégia abrangente para lidar com outras doenças transmitidas pelo mesmo vetor, como zika e chikungunya. O Ministério da Saúde e o Governo Federal precisam adotar medidas mais eficazes e duradouras para enfrentar esses desafios de saúde pública.

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