O Matuto: Uma pergunta intrigante, uma resposta reveladora
Hoje, durante uma conversa telefônica com uma pessoa bem informada, fui surpreendido por uma pergunta que deixou até mesmo o humilde matuto, acostumado à vida simples, perplexo e com a boca aberta. Não era algo que eu esperava, pois estava desconectado desses pensamentos que me levaram a refletir profundamente. Naquele momento, não tive uma resposta pronta para a pergunta que me foi feita: “Você sabe por que os governos não querem que o povo tenha saúde e educação?”
Desconectei-me da rede onde descanso e converso com amigos e compadres pelo telefone, algo típico da vida no campo. Comecei a ponderar sobre essa indagação intrigante. O pior foi quando a pessoa acrescentou: “Pense bem, quando tiver uma resposta, não me responda; faça a sua parte para mudar essa história”. Ela apontou para a nossa tendência de permanecer na zona de conforto, enquanto os governantes continuam agindo de maneira questionável, detendo o poder de proporcionar saúde e educação de qualidade para o povo. Nas escolas, a qualidade da educação é questionável, e para obter atendimento médico, é necessário enfrentar uma série de obstáculos, desde consultas caras até extensas baterias de exames.
Não posso deixar essa pergunta sem resposta, e por isso vou compartilhar minha perspectiva. Os políticos evitam investir em saúde e educação porque, para eles, um povo saudável e educado significa um eleitorado consciente. Se as pessoas aprenderem a votar e estiverem informadas, tornam-se mais difíceis de serem manipuladas, ao contrário daqueles que permanecem ignorantes e doentes, tornando-se presas fáceis para a manipulação, assim como acontece aqui na roça.
Visão Cidade
Foto: ilustração internet