A política como acreditar em piliticos
A política, comparada a acreditar em políticos, tem revelado ser uma arte que abrange desde a realização de ações significativas até a aparente inatividade. A cada dia, o que era previsível transforma-se no imprevisível, não por mero acaso, mas devido às decisões tomadas por aqueles que ocupam cargos políticos e integram partidos políticos. Muitos, que expressam fervor por um partido em particular, subitamente mudam de direção, movidos por conveniências políticas individuais, focados apenas em seus projetos pessoais, como tem sido ao longo da história.
Recentemente, na Ilha de Itaparica, em ambos os municípios, uma série de eventos ocorreu, como costuma dizer a sabedoria popular: “Vocês vão ver coisas”. Vereadores suplentes já se movimentam, dançando nas cadeiras, articulando-se de um lado para o outro, mudando de posicionamento sem razões claras. Um candidato à gestão, por exemplo, planeja trocar de partido, migrando do PCdoB para o PT, supostamente fortalecendo sua posição junto aos correligionários alinhados ao atual governador. Esta mudança é peculiar, considerando que ambos os partidos fazem parte de uma federação e deveriam, teoricamente, manter uma sintonia mais estável.
Por outro lado, os partidos da base, PSD e MDB, em Vera Cruz, também levantaram suas bandeiras. Surge, então, uma questão crucial para o eleitorado: os projetos políticos visam o bem coletivo ou concentram-se apenas em interesses específicos relacionados ao ISS, associados à iminente construção da Ponte Salvador/Itaparica? A resposta a essa indagação deve surgir no próximo ano, em 2024, mais precisamente no dia 6 de outubro. Neste dia, o eleitor terá nas mãos a responsabilidade de decidir o destino de seu município. Diante desse poder de escolha, é crucial refletir profundamente e fazer a melhor escolha para o bem da comunidade.
Visão cidade
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