Política: Eleitor, político e a analogia com o zoológico
As eleições de 2024 já estão no horizonte, e praticamente todos os municípios estão imersos nesse momento político. Não há dúvida de que teremos uma das eleições municipais mais acirradas, como já evidenciado no atual período de articulação. Uma observação intrigante se destaca quando consideramos o eleitorado, e uma máxima popular, que compara o eleitor e o político a um zoológico, revela características interessantes compartilhadas por esses atores, sem a intenção de ofender os animais, mas destacando suas peculiaridades.
No que diz respeito ao eleitor, alguns são equiparados a camaleões, dada a sua habilidade de mudar de “cor” de acordo com o ambiente em que se encontram. Assim como o camaleão adapta sua coloração, o eleitor ajusta suas preferências conforme os candidatos que visita. Há também o “lagartixa” eleitor, sempre concordando com o que seu candidato diz, balançando a cabeça afirmativamente. Além disso, há o eleitor “urso”, que expressa seu apoio com entusiasmo, proporcionando abraços calorosos que, em alguns casos, parecem capazes de quebrar ossos. Estas são analogias, comparações humorísticas, mas que refletem a realidade cotidiana da política.
O eleitor solícito, por sua vez, é aquele que recebe todos os candidatos com um sorriso, contente e feliz, proferindo a clássica frase: “Ele veio para fazer uma visita.” Há também aqueles eleitores que não têm um político específico como estimação, mas mantêm uma postura irreverente e flexível em relação a todos os candidatos.
Embora essas analogias sirvam como representações lúdicas, há uma base de realidade nelas, refletindo o panorama político diário. O eleitor precisa conscientizar-se de que as eleições são uma oportunidade de mudança e prosperidade em larga escala. O poder do voto é gigantesco e imensurável, mas é crucial utilizá-lo no momento certo, escolhendo candidatos que priorizem o benefício coletivo sobre interesses pessoais.
Em última análise, a política é um espetáculo que todos os dias nos faz questionar a relação entre eleitor e político, mas, ao mesmo tempo, oferece a chance de moldar o futuro por meio de escolhas informadas e responsáveis.
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