Na arena política, as escolhas que fazemos moldam tanto os sucessos quanto as decepções que experimentamos.
Ao decidir por quem votar, seja para cargos legislativos ou executivos, muitas vezes nos deixamos influenciar por informações superficiais, desejos pessoais ou impulsos por mudança. Queremos mudar, mas qual é a natureza dessa mudança? Mudar uma figura apenas por ouvir falar, sem considerar conceitos mais profundos, não traz benefícios substanciais. Precisamos analisar criteriosamente o que é necessário e possível para que as instituições legislativas e executivas representem verdadeiramente nossas escolhas, em vez de serem moldadas por rumores.
À medida que nos aproximamos de 2024, ano em que escolheremos nossos líderes municipais e representantes na casa legislativa, muitas vezes esquecemos que essa casa é a nossa casa, a casa do povo. Raramente a buscamos ativamente, participando de audiências públicas ou acompanhando de perto as atividades de nossos representantes eleitos. Desconhecemos os assuntos em discussão, as possíveis consequências e o que o futuro reserva com base nas decisões tomadas por nossos representantes. Em meio à agitação da vida política, muitas vezes nos limitamos a expressar opiniões em grupos de WhatsApp e Facebook, esquecendo o imenso poder que detemos nas mãos: o poder do voto.
O ato de votar é mais do que uma simples escolha; é uma forma de conceder poder a indivíduos que tomarão decisões que impactarão diretamente nossas vidas. O legislativo, por exemplo, tem a responsabilidade crucial de criar e gerir leis para desenvolver políticas públicas em nosso benefício. No entanto, frequentemente falhamos em acompanhar, cobrar e exigir o cumprimento adequado dessas responsabilidades por parte de nossos representantes eleitos.
É hora de reconhecermos que nosso envolvimento vai além das críticas virtuais. Devemos buscar conhecimento, permanecer fiéis ao nosso voto e, acima de tudo, ser fiéis a nós mesmos. À medida que nos aproximamos das eleições de 2024, almejemos que nossas escolhas transcendam a mera seleção casual e se transformem em decisões fundamentadas. Que possamos, coletivamente, trabalhar para garantir que nossos representantes eleitos verdadeiramente reflitam nossos valores e aspirações em todas as dimensões políticas.
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