Esporte

Contra o Palmeiras, fora de casa, Bahia busca surpreender novamente

O Esquadrão de Aço tem missão complicada, mas não impossível, pela 30ª rodada do Campeonato brasileiro. É difícil, mas há precedente nesta temporada que pode fazer o torcedor tricolor aumentar a confiança na equipe nessa partida, às 19h de hoje, no Allianz Parque, em São Paulo, contra o temido Palmeiras.

Rogério Ceni sabe do tamanho do desafio, junto com seus pupilos vem de péssimo resultado também fora de casa (a derrota por 3 a 0 contra o Cruzeiro) e não conta com o principal jogador, Cauly, que se lesionou e ainda está suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos. Enquanto isso, o Verdão vai para jogo embalado após duas vitórias, inclusive um 5 a 0 no rival São Paulo.

Feito já alcançado

Essa não é a primeira vez nesta edição da Série A que Bahia e Palmeiras se encontram exatamente nessas condições – o time baiano buscando recuperação no torneio e o Alviverde paulista visando continuar em uma crescente.

Quando os dois times se enfrentaram no primeiro turno, na Fonte Nova, o Tricolor fez o apoio da torcida ser determinante para a conquista do resultado positivo, mesmo que naquela ocasião poucos apostassem friamente no triunfo do time, independentemente do ‘fator casa’.

Contrariando o esperado, com o gol do meia Thaciano nos acréscimos da segunda etapa, o Superman aplicou 1 a 0 no Alviverde e fez a alegria dos seus adeptos. É importante destacar que, naquela ocasião, o Palmeiras estava invicto no Brasileirão em 10 rodadas disputadas (seis vitórias e quatro empates), enquanto o Bahia havia perdido cinco jogos, empatado três e vencido apenas dois. Como no futebol são 11 contra 11, dentro de campo o então time de Renato Paiva se fez mais efetivo.

O autor do gol nessa oportunidade, Thaciano, concedeu entrevista coletiva à imprensa na manhã de ontem. O atleta recordou o gol feito e da postura do time naquele jogo.

“Temos que tirar lição daquela partida, repetir a intensidade que a gente teve. O gol saiu nos acréscimos, acreditei em um chute de Daniel, eu estava na sobra. Temos que continuar acreditando que a gente pode fazer uma boa partida na casa deles”, disse.

‘Cenismo’ em ação

Se tem alguém que é ’pedra no sapato’ do vitorioso treinador palmeirense, Abel Ferreira, essa pessoa é Rogério Ceni. Mesmo tendo inegavelmente uma grande galeria de troféus no Palmeiras, o português se deu pior em embates contra Ceni em jogos decisivos.

O exemplo mais emblemático dessa rivalidade um tanto quanto equilibrada foi quando o atual treinador do Esquadrão, enquanto técnico do então limitado time do São Paulo, conseguiu eliminar fora de casa o festejado Palmeiras de Abel, nos pênaltis, pela Copa do Brasil do ano passado.

Na ocasião, o ‘professor’ português colocou na conta da sorte do rival a eliminação, o que nada agradou Rogério Ceni, que respondeu rispidamente a declaração.

“É a segunda vez que tenho sorte contra ele, né? Pelo Flamengo, eu também tive sorte e fomos campeões da Supercopa. Hoje também a sorte veio, né? Não tenho problema nenhum em reconhecer […] A gente tem que sempre tentar valorizar o trabalho”, disse o técnico após o jogo.

Diante disso, se Rogério tem a fórmula para parar o Palmeiras, ele vai tentar utilizar nessa partida que é de grande importância, para o Bahia, afinal, busca, além de escapar do rebaixamento, se classificar para a Copa Sul-Americana do ano que vem.

Sabendo do tamanho do desafio, Ceni comandou o último treino antes da partida, ontem. O treinador deu um grande enfoque às cobranças de bolas paradas, que podem ser cruciais para chegar ao gol contra um time tão bem montado, além de finalizações e cobranças de pênaltis.

A TARDE

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