“Devemos celebrar as conquistas, mas sem ignorar os desafios”, diz Ireuda Silva no Dia Internacional da Mulher
A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), defendeu, neste Dia Internacional da Mulher, que as vitórias devem ser comemoradas, mas mantendo a consciência dos muitos desafios que ainda persistem. Segundo a republicana, há desigualdades em todos os âmbitos que precisam ser combatidas.
“Somos mais vitoriosas do que muitas vezes pensamos, em um país desigual e que ainda luta para consolidar sua democracia plena. As mulheres já conseguiram atingir maior nível de escolaridade do que os homens, votam, estão na política, em altos cargos em grandes empresas e inseridas em todas as profissões, embora em número mais reduzido, com salários menores e com menos reconhecimento, sem falar das estatísticas alarmantes no que diz respeito à violência. São esses os desafios que não podemos ignorar”, diz, em artigo.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as mulheres ganham em média 21% a menos do que os homens – R$ 3.305 para elas e R$ 2.909 para eles, em todos os setores. E pesquisa da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) aponta que as mulheres recebem 14,7% a menos que os homens na indústria. No setor, em média, as trabalhadoras recebem R$ 3.294,75 por mês, enquanto os homens têm rendimento de R$ 3.863,68. Ainda segundo o levantamento, a paridade salarial só deve ocorrer em 2035.
O Dieese também mostra que 50,8% dos lares brasileiros têm liderança feminina. No que se refere à violência, apenas no Estado da Bahia, as agressões contra a mulher aumentaram 58% em 2022. E, no Brasil como um todo, houve um caso de feminicídio por dia durante o ano passado. “A princípio, podemos tirar duas conclusões desses números: a primeira, a mais óbvia, revela o quão alarmante é a situação da mulher e o risco constante que ela sofre; a segunda aponta uma maior notificação dos casos de violência e feminicídio, o que pode estar relacionado ao aumento das denúncias. Também pode sinalizar uma mudança na postura da polícia, que costumava registrar o feminicídio como homicídio, subnotificando os dados”, diz Ireuda.
A vereadora afirma ainda que esses dados tornam o Dia Internacional da Mulher de 2023 ainda mais significativo. “Percebemos que, apesar das conquistas, nossos desafios ainda são enormes e requerem esforço conjunto e um compromisso que não pode esmorecer. Nossas vitórias são motivo de alegria, e temos todo o direito de tirarmos dela a força e a coragem de que precisamos. No entanto, as violências das quais somos alvos constituem uma ameaça aos avanços que buscamos. Portanto, o enfrentamento tem de ser diário, oferecendo à mulher oportunidade para se aperfeiçoar profissionalmente; condições para conciliar a vida profissional com a criação dos filhos (a construção de mais creches é sempre uma necessidade); incentivos e linhas de crédito para mulheres empreendedoras; proteção e amparo em relação à violência doméstica, entre tantas outras políticas urgentes. Para além disso, o homem deve assumir uma postura ativa e ser um coautor na luta pela desestruturação do machismo”, aponta.
Devemos celebrar as conquistas, mas sem ignorar os desafios”, diz Ireuda Silva no Dia Internacional da Mulher
A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), defendeu, neste Dia Internacional da Mulher, que as vitórias devem ser comemoradas, mas mantendo a consciência dos muitos desafios que ainda persistem. Segundo a republicana, há desigualdades em todos os âmbitos que precisam ser combatidas.
“Somos mais vitoriosas do que muitas vezes pensamos, em um país desigual e que ainda luta para consolidar sua democracia plena. As mulheres já conseguiram atingir maior nível de escolaridade do que os homens, votam, estão na política, em altos cargos em grandes empresas e inseridas em todas as profissões, embora em número mais reduzido, com salários menores e com menos reconhecimento, sem falar das estatísticas alarmantes no que diz respeito à violência. São esses os desafios que não podemos ignorar”, diz, em artigo.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as mulheres ganham em média 21% a menos do que os homens – R$ 3.305 para elas e R$ 2.909 para eles, em todos os setores. E pesquisa da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) aponta que as mulheres recebem 14,7% a menos que os homens na indústria. No setor, em média, as trabalhadoras recebem R$ 3.294,75 por mês, enquanto os homens têm rendimento de R$ 3.863,68. Ainda segundo o levantamento, a paridade salarial só deve ocorrer em 2035.
O Dieese também mostra que 50,8% dos lares brasileiros têm liderança feminina. No que se refere à violência, apenas no Estado da Bahia, as agressões contra a mulher aumentaram 58% em 2022. E, no Brasil como um todo, houve um caso de feminicídio por dia durante o ano passado. “A princípio, podemos tirar duas conclusões desses números: a primeira, a mais óbvia, revela o quão alarmante é a situação da mulher e o risco constante que ela sofre; a segunda aponta uma maior notificação dos casos de violência e feminicídio, o que pode estar relacionado ao aumento das denúncias. Também pode sinalizar uma mudança na postura da polícia, que costumava registrar o feminicídio como homicídio, subnotificando os dados”, diz Ireuda.
A vereadora afirma ainda que esses dados tornam o Dia Internacional da Mulher de 2023 ainda mais significativo. “Percebemos que, apesar das conquistas, nossos desafios ainda são enormes e requerem esforço conjunto e um compromisso que não pode esmorecer. Nossas vitórias são motivo de alegria, e temos todo o direito de tirarmos dela a força e a coragem de que precisamos. No entanto, as violências das quais somos alvos constituem uma ameaça aos avanços que buscamos. Portanto, o enfrentamento tem de ser diário, oferecendo à mulher oportunidade para se aperfeiçoar profissionalmente; condições para conciliar a vida profissional com a criação dos filhos (a construção de mais creches é sempre uma necessidade); incentivos e linhas de crédito para mulheres empreendedoras; proteção e amparo em relação à violência doméstica, entre tantas outras políticas urgentes. Para além disso, o homem deve assumir uma postura ativa e ser um coautor na luta pela desestruturação do machismo”, aponta.
A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), defendeu, neste Dia Internacional da Mulher, que as vitórias devem ser comemoradas, mas mantendo a consciência dos muitos desafios que ainda persistem. Segundo a republicana, há desigualdades em todos os âmbitos que precisam ser combatidas.
“Somos mais vitoriosas do que muitas vezes pensamos, em um país desigual e que ainda luta para consolidar sua democracia plena. As mulheres já conseguiram atingir maior nível de escolaridade do que os homens, votam, estão na política, em altos cargos em grandes empresas e inseridas em todas as profissões, embora em número mais reduzido, com salários menores e com menos reconhecimento, sem falar das estatísticas alarmantes no que diz respeito à violência. São esses os desafios que não podemos ignorar”, diz, em artigo.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as mulheres ganham em média 21% a menos do que os homens – R$ 3.305 para elas e R$ 2.909 para eles, em todos os setores. E pesquisa da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) aponta que as mulheres recebem 14,7% a menos que os homens na indústria. No setor, em média, as trabalhadoras recebem R$ 3.294,75 por mês, enquanto os homens têm rendimento de R$ 3.863,68. Ainda segundo o levantamento, a paridade salarial só deve ocorrer em 2035.
O Dieese também mostra que 50,8% dos lares brasileiros têm liderança feminina. No que se refere à violência, apenas no Estado da Bahia, as agressões contra a mulher aumentaram 58% em 2022. E, no Brasil como um todo, houve um caso de feminicídio por dia durante o ano passado. “A princípio, podemos tirar duas conclusões desses números: a primeira, a mais óbvia, revela o quão alarmante é a situação da mulher e o risco constante que ela sofre; a segunda aponta uma maior notificação dos casos de violência e feminicídio, o que pode estar relacionado ao aumento das denúncias. Também pode sinalizar uma mudança na postura da polícia, que costumava registrar o feminicídio como homicídio, subnotificando os dados”, diz Ireuda.
A vereadora afirma ainda que esses dados tornam o Dia Internacional da Mulher de 2023 ainda mais significativo. “Percebemos que, apesar das conquistas, nossos desafios ainda são enormes e requerem esforço conjunto e um compromisso que não pode esmorecer. Nossas vitórias são motivo de alegria, e temos todo o direito de tirarmos dela a força e a coragem de que precisamos. No entanto, as violências das quais somos alvos constituem uma ameaça aos avanços que buscamos. Portanto, o enfrentamento tem de ser diário, oferecendo à mulher oportunidade para se aperfeiçoar profissionalmente; condições para conciliar a vida profissional com a criação dos filhos (a construção de mais creches é sempre uma necessidade); incentivos e linhas de crédito para mulheres empreendedoras; proteção e amparo em relação à violência doméstica, entre tantas outras políticas urgentes. Para além disso, o homem deve assumir uma postura ativa e ser um coautor na luta pela desestruturação do machismo”, aponta.
Ascom