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Bahia Perde para Fortaleza de 3×0 e se complica na Copa do Nordeste

O Bahia viveu uma noite para apagar da memória dos tricolores. Nesta terça-feira (14), o Esquadrão levou um baile do Fortaleza no primeiro tempo, sofreu três gols em um período de 36 minutos na Fonte Nova e amargou mais uma derrota na Copa do Nordeste.

Irreconhecível, o time baiano foi facilmente dominado pelo adversário. Thiago Galhardo, Romarinho e Benevenuto balançaram as redes para o time cearense na primeira etapa e deixaram o Leão do Pici com uma vantagem muito boa no restante da partida.

O resultado deixa o tricolor em situação bem complicada no Nordestão. O time ainda não venceu no torneio, somou apenas um ponto em três jogos e é o vice-lanterna do grupo B, empatado com o Campinense.

O próximo compromisso do Bahia no Nordestão será na sexta-feira (17), contra o Atlético de Alagoinhas, no estádio Carneirão.

PASSEIO
No segundo grande teste da temporada, Renato Paiva colocou em campo a base que se consolidou como titular. As ausências ficaram por conta do zagueiro Kanu e do volante Rezende. Ambos machucados. David Duarte e Diego Rosa foram mantidos nas respectivas vagas.

O tricolor começou a partida dando a impressão de que iria pressionar o Fortaleza. Logo no primeiro minuto o Esquadrão teve uma boa chance com Kayky, que chutou fraco, e recuperou uma bola na saída de jogo do Leão que poderia ter sido melhor aproveitada. O domínio baiano ficou apenas na aparência.

Com dois minutos de jogo, a defesa tricolor vacilou e Thiago Galhardo saiu livre em velocidade. Ele ainda driblou o goleiro Marcos Felipe antes de marcar o gol e colocar o Fortaleza em vantagem na Fonte Nova.

O Bahia sentiu o golpe e demorou um pouco para se reorganizar. O tricolor usava os lados do campo para chegar ao ataque, mas encontrava dificuldade para furar o bloqueio montado pelo adversário. Mais cômodo no jogo, o Fortaleza encontrou na defesa baiana o caminho das pedras. O time cearense passou a jogar no erro do Esquadrão e quase marcou o segundo em uma bola cruzada na área. Hércules não alcançou.

A situação tricolor piorou aos 25 minutos. Romarinho carregou a bola como quis na frente da área. A marcação do Bahia não pressionou e o atacante mandou uma bomba sem chances de defesa para Marcos Felipe e fez 2×0 para o Fortaleza.

O Bahia estava entregue em campo. O terceiro gol do Fortaleza não demorou. Na cobrança de falta cruzada na área, a defesa fez a “linha burra” e Benevenuto mandou para o fundo das redes. Os tricolores pediram impedimento, mas o árbitro validou o lance.

A torcida, que estava insatisfeita, intensificou os protestos. O lateral Cicinho foi o principal alvo, sendo vaiado a cada toque na bola. O apito final da primeira etapa soou como um alívio para o Esquadrão.

SEM REAÇÃO
Em busca de uma reação, Renato Paiva apostou nas entradas de Jacaré e Mugni nas vagas de Diego Rosa e Kayky, respectivamente. O Bahia continuou com o seu padrão de jogo, de toque na tentativa de articulação. Aos poucos, o time encontrou brechas na defesa adversária. Biel finalizou na saída de Fernando Miguel, mas o goleiro evitou o gol.

Mas bastava o Fortaleza subir um pouco as linhas que a fragilidade do Bahia ficava exposta. Com a boa vantagem no placar, o time cearense fez um jogo seguro e controlou o Esquadrão, que praticamente não levava perigo.

Renato Paiva voltou a mexer no time, colocando Matheus Bahia e Patrick Verhon, mas a pressão que se esperava não aconteceu. O jogo chegou a ficar morno em parte da segunda etapa. Só na reta final as chances claras apareceram. A cabeçada de Everaldo parou na defesa de Fernando Miguel. O chute de Pikachu tirou tinta do gol de Marcos Felipe.

Sem reação, o Bahia viu o tempo passar, não conseguiu reduzir o dano e ao final da partida ouviu da torcida gritos de “time pipoqueiro”.

Correio

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