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Comissão de DH cumpre transparência e entrega relatório ao presidente da Câmara

O trabalho desenvolvido pela Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Democracia Makota Valdina, da Câmara de Salvador, durante o ano de 2021, foi condensado em um relatório e entregue pela presidente do colegiado, vereadora Marta Rodrigues (PT), para o coordenador-geral das Comissões, Wagner Campos, e para o presidente da Casa, vereador Geraldo Júnior (MDB), no dia 9.

O objetivo é fortalecer a transparência das atividades da Câmara Municipal e do colegiado, mas também prestar contas à sociedade. Ao longo da 19ª Legislatura, a Comissão de DH realizou atividades com foco na promoção dos direitos humanos e na defesa da democracia, por meio de reuniões, de ofícios e de diversas audiências públicas.

Para Marta Rodrigues, o colegiado cumpriu sua função em 2021 e a expectativa é que se torne permanente, continuando a ser um instrumento de apoio e de acesso à população. “Nossa finalidade é levar a comissão como um instrumento de luta dentro da Câmara para debater, fiscalizar e lutar pelos direitos humanos. Além do compromisso de transformar essa comissão em permanente”, disse.

Segundo o presidente da Câmara, vereador Geraldo Júnior, a Comissão demonstrou ao longo de 2021 compromisso com sua missão. “A Câmara de Salvador, primeira capital do país, que concentra uma população tão diversa, plural e rica culturalmente, não poderia deixar de ter um colegiado dessa magnitude.  É mais um passo da democracia e da independência que tanto almejamos para esta Casa e a entrega do relatório é fundamental para a transparência que prezamos”, declarou.

Instalação do colegiado

A instalação da comissão, em 2021, contou com diversos movimentos sociais, representantes e parlamentares, entre eles o presidente Geraldo Júnior, o deputado federal e atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Carlos Veras, o vereador do município de São Paulo, Eduardo Suplicy, a procuradora federal Deborah Duprat, a deputada federal Érika Kokai, o senador Humberto Costa, o defensor público Geral da Bahia, Rafson Ximenes, e o magistrado Benedito Gonçalves, do Tribunal da Cidadania e da Comissão de Combate ao Racismo instalada na Câmara dos Deputados.

“Foi uma instalação que deu a grandeza do colegiado e sua responsabilidade perante a sociedade de Salvador”, disse Marta.

As audiências públicas debateram temas como a censura e a crescente violência contra profissionais de imprensa, violência obstétrica, lançamento da cartilha com informações sobre abordagem policial – elaborada pela Defensoria Pública, pobreza menstrual, Emprego e Renda da comunidade negra em Salvador, Migração e Refúgio na Pandemia, Prevenção ao Suicídio, regulamentação do exercício do profissional de redução de danos, além de debate no Dia internacional dos Direitos Humanos sobre como resistir aos ataques contra a democracia.

Câmara Municipal de Salvador 

(Foto: Visão Cidade)

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