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Alta adesão e otimismo marcam primeiro dia de aula na rede municipal

Depois de quase dois anos de aulas nas modalidades virtual e híbrida, os alunos da rede municipal de ensino iniciaram o ano letivo de 2022, nesta quarta-feira (3), de maneira 100% presencial.  Para isso, foram adotados protocolos sanitários, prevenindo o contágio do coronavírus. No retorno, pais e responsáveis relataram o sentimento de esperança por um ano melhor.

Para os alunos do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Luís Eduardo Magalhães, no Bonocô, não faltou diversão no primeiro dia de aula. Na unidade, cerca de 80% dos alunos matriculados compareceram ao primeiro dia de aula do ano.

A diretora da instituição, Lídia Maria Ribeiro, comemorou a alta adesão e destacou a importância do retorno às salas de aula. “Hoje foi um sucesso, a comunidade veio em peso, as crianças utilizando máscara e as famílias conscientes e felizes pelo retorno”, afirmou.

A gestora falou sobre as expectativas para o novo ano letivo e afirmou

que escola está preparada para receber os alunos, com álcool em gel, guias nas salas, tapetes desinfetantes e sanitização da unidade. “A equipe está mobilizada, temos uma rotina de limpeza específica e constante”, disse Lídia. 

A professora Luciana Mendes lembrou que a sala de aula além de ser um ambiente de aprendizado, traz a convivência. “A escola é um local de socialização, além de contribuir com o desenvolvimento cognitivo, envolve questões sociais, como a alimentação correta. Infelizmente, alguns não têm o que comer em casa”, lamentou.

Ao levar a pequena Ester Fernandes, de 3 anos, para o primeiro dia de aula, a instrutora, Ludmila Cerqueira, de 29 anos, destacou a importância do ambiente escolar na vida da filha.  “As crianças precisam desse contato com a instituição de ensino. A educação on-line não é a mesma coisa, existe um déficit, que eu acredito que só de forma presencial podemos conseguir fazer a compensação do tempo perdido”, relatou.

Segurança – Maria José dos Santos, 39 anos, falou sobre a tranquilidade de ter um local seguro onde a filha, de 5 anos, possa estudar, brincar e se alimentar. “Ano passado não senti segurança, e infelizmente, ela não pode estudar. Mas, esse ano, foi diferente. Acredito que a situação está mais amena e que o ambiente escolar vai contribuir para o desenvolvimento dela”. 

Para a diarista, quando a filha está na escola, ela trabalha mais. “É bom para todo mundo. Ela está feliz e eu também”.

 A pequena Luna Beatriz dos Santos, de 5 anos, destacou a felicidade do retorno às aulas, após dias de saudade. “Estou feliz, queria muito voltar à escola, brincar com meus coleguinhas e lanchar”, festejou.

Já a esperta Tatiane Dias, de 4 anos, falou que apesar da saudade dos colegas, é necessário manter os cuidados para evitar contágio da Covid-19. “Sei que não pode tirar a máscara, nem trocar o lanche”.

SECOM

Foto: Igor Santos/Secom

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