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Repercussão na Câmara do caso de racismo no Sartre

Se você fica neutro em situação de injustiça, você escolhe o lado do opressor. A frase do Nobel da Paz, Desmond Tutu, infelizmente, encaixa como uma luva no caso envolvendo a escola SEB Sartre e troca de mensagem de cunho racista entre alunos em um grupo de aplicativo. A afirmação é da presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Salvador, vereadora Cris Correia (PSDB).

“Li com sentimento de indignação a postura da instituição de ensino, que, a princípio, nada fez para punir os estudantes envolvidos no caso de racismo.  Foi necessário o caso ganhar repercussão midiática para que o colégio tomasse a atitude de afastar os alunos”, afirma Cris, garantindo que a comissão de Educação vai acompanhar o caso de perto.

Não é demais lembrar que no Brasil existem a Lei de Racismo, de 1989, e a de Injúria Racial, de 1992. “Se a lei não atinge os estudantes por serem menores de idade, que eles aprendam de forma pedagógica ou sofra sanções administrativas possíveis ou ainda que sejam aplicadas medidas socioeducativas. Assim, possam aprender e entender que racismo é crime e não motivo de brincadeira”.

Câmara Municipal de Salvador

(Foto: Visão Cidade)

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