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Doze cidades do entorno de Salvador decidem não retornar aulas presenciais

As cidades de Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, Mata de São João, Dias D’Ávila, Conde, Candeias, Madre de Deus, Santo Amaro, São Sebastião do Passé, Saubara e S. Francisco do Conde, decidiram não marcar data para retorno das aulas presenciais.

A informação foi divulgada pela prefeitura de Lauro de Freitas neste sábado (24). Os gestores das cidades decidiram por essa medida em uma reunião feita na sexta-feira (23).

De acordo com a prefeitura de Lauro de Freitas, o aumento de óbitos no mês de março, que registrou 3.229 mortes em função da Covid-19, após dois meses com média em torno de 1.500, o aumento de casos de novas variantes e jovens contaminados, além dos índices de ocupação de leitos de UTI’s foram alguns dos pontos que pesaram na decisão dos gestores.

Também foi levada em consideração ainda a ausência de uma programação mais efetiva para a vacinação dos trabalhadores da educação.

Segundo a prefeitura, os dados foram apresentados à prefeita Moema Gramacho e aos gestores dos demais municípios durante o encontro, que contou com a presença do secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues, e da subsecretária de Saúde do Estado, Tereza Paim, secretários municipais de saúde e educação, e de técnicos das duas esferas.

“Sem uma programação mais efetiva da chegada de vacinas para os trabalhadores da educação, a nossa decisão foi de mantermos a cautela e de cobrar do Governo Federal mais celeridade na aquisição de mais vacinas, para termos mais segurança para os alunos, crianças, jovens e profissionais das escolas. Entendemos que as aulas presenciais contribuem muito para o aprendizado, mas não podemos descuidar da vida dos alunos e trabalhadores”, disse a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho.

De acordo com o prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo, uma nova reunião deverá ser convocada na próxima semana.

“Na reunião faremos uma nova avaliação, desta vez com a participação de representantes do Ministério Público do Trabalho, Conselhos de Educação e Sindicatos das Categorias Profissionais. Enquanto isso, continuaremos com as aulas remotas e com tudo pronto para as aulas híbridas, aguardando o momento seguro para o retorno presencial”, afirmou Elinaldo Araújo.

(G1)

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