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A Ilha foi emancipada de Salvador em 1831

Ilha de Itaparica está localizada na Baía de Todos os Santos, pertencente ao estado da Bahia, no Brasil. Abriga dois municípios: Itaparica e Vera Cruz. Tem mais de 36 quilômetros de comprimento, 239 quilômetros quadrados de superfície , sendo habitada por 55 000 pessoas, distribuídas em 35 localidades, constituindo dois municípios.

É a maior ilha marítima do Brasil.

Etimologia

Certamente o topônimo “Itaparica” é originado de um vocábulo da língua tupi antiga, porém, tupinólogos e historiadores tem opiniões diferentes sobre o seu significado. Para Eduardo de Almeida Navarro, “Itaparica” é oriundo do termo tupi itápirika, que significa “pederneira” (itá, pedra + pirika, faiscante); já Teodoro Sampaio diz que o topônimo é um vocábulo tupi que significa “cerca feita de pedras”.

Frederico G. Edelweiss acredita que o termo tupi foi modificado pelos portugueses que associariam a vista da ilha, a da de Caparica( em Lisboa.

O historiador Ubaldo Osório Pimentel autor de A Ilha de Itaparica: história e tradição,cita que o cacique Taparica, residia e dominava toda a ilha sendo esse pai de Catarina Paraguaçu sendo essa a verdadeira origem; Santa Rita Durão em seu poema épico Caramuru, reforça a hipótese quando diz:`De Taparica um principe possante “Que domina e dá nome a fertil ilha “

A ilha foi descoberta pelos europeus em 1º de novembro de 1501 por Américo Vespúcio, juntamente com a Baía de Todos os Santos. Porém a ilha já era ocupada por índios tupinambás.

Em 1552, o primeiro governador-geral Tomé de Souza doou a Ilha de Itaparica juntamente com Matarandiba como sesmaria a António de Ataíde, 1.º Conde da Castanheira, mais tarde, em 1556, foi convertida pelo Rei João III de Portugal em Capitania Hereditária passando a ser inclusa ao morgado instituído em Portugal pela mãe do Conde da Castanheira, Dona Violante de Távora em 1526.[7]

A ocupação europeia deu-se a partir de um pequeno núcleo de povoamento fundado por jesuítas na contra-costa em 1560, onde hoje se localiza a vila de Baiacu – então denominada Vila do Senhor da Vera Cruz. Nesse período, foi nela iniciada a plantação de cana-de-açúcar, assim como a cultura do trigo, tendo recebido os primeiros exemplares de gado bovino da região. Foi ainda em Baiacu que aqueles religiosos fizeram erguer a primeira obra de engenharia hidráulica da colônia: uma barragem para o suprimento de água potável e para os serviços da povoação.

A riqueza gerada nesse curto espaço de tempo levou a que Corsários ingleses atacassem a ilha já em 1597. Entre os anos de 1600 e 1647, foi invadida pelos holandeses. Durante a última destas invasões, os holandeses chegaram a construir um forte na cidade de Itaparica denominado Forte de São Lourenço.

Itaparica foi palco de batalha durante as lutas de Independência da Bahia, entre 1821 e 1823, com ênfase na Batalha de Itaparica que aconteceu em mar e terra durante os dias 7, 8 e 9 de janeiro de 1823. A vitória dos itaparicanos concedeu à ilha o título de “Denodada Vila de Itaparica”.[8]

Foi em Itaparica que se assentou a primeira máquina a vapor em terras brasileiras, no ano de 1815 no engenho de Ingá-Açu.[9]

História

A ilha foi emancipada de Salvador, e elevado a categoria de vila com a denominação de Denodada Vila de Itaparica, por decreto imperial de 25 de outubro de 1831, com Sede na antiga povoação do Santíssimo Sacramento de Itaparica. A câmera da vila foi instalada no Solar Tenente João das Botas, em 04 de agosto de 1833. Elevado à condição de cidade, durante o Governo de Virgílio Damásio com a denominação de Itaparica, por ato de 31-10-1890. Posteriormente, em julho de 1962 o município foi desmembrado em três: Itaparica, Vera Cruz e Salinas da Margarida.

(Wiquipédia)

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