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Secretaria da Saúde intensifica ações de combate ao Aedes nos bairros de Salvador

Moradores das localidades Pero Vaz e Pau da Lima serão contemplados nesta quinta (22) e sexta-feira (23) com mais uma edição da Ação Especial para o enfrentamento ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikugunya.

A partir das 08 horas, agentes de combate às endemias percorrerão as ruas das localidades para realizar a identificação e eliminação dos focos do mosquito. Entre as ações programadas, está o uso de quatro veículos especializados para borrifação de inseticida que vão percorrer os locais escolhidos, vacinação antirrábica com agentes volantes, inspeção em repartições públicas das regiões, escolas municipais e estaduais, condomínios, além de imóveis fechados e terrenos abandonados.

Nos últimos três meses, o Centro de Controle de Zoonoses, em parceria com a Limpurb, além das Secretarias de Combate à Pobreza (SEMPRE) e de Manutenção da Cidade (SEMAN), realizou mutirões em 66 localidades com cerca de 150 ruas visitadas e mais de 1,2 tonelada de lixo e materiais inservíveis que representavam potenciais criadouros eliminados. Simultaneamente, foram deflagradas a aplicação espacial de inseticida por meio de veículo – o conhecido carro fumacê – em 51 bairros com maior vulnerabilidade, bem como a intensificação das ações com acumuladores e a implementação da limpeza de córregos e canais.

Como resultado dos esforços empenhados pela Prefeitura de Salvador, no mês de setembro, as notificações das doenças na cidade chegaram ao nível endêmico com diminuição de 91,5% dos casos em comparação ao mês de 2019.

“Salvador continua com ações integradas e intensificadas para que não haja aumento de casos no próximo verão, período mais propício para o mosquito se proliferar. Com o advento da pandemia, tivemos que readaptar as ações com novas estratégias, sobretudo após a orientação do Ministério da Saúde da suspenção temporária das visitas domiciliares dos agentes de combate às endemias nas residências habitadas, locais onde são identificados em média 80% dos focos”, explicou Isolina Miguez, subgerente de arboviroses do CCZ.
ASCOM

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