Jurailton Santos cobra atendimento humanizado nas agências da Coelba
Não há nada melhor para um consumidor do que chegar ao local de sua demanda e ter um atendimento cordial e sua situação resolvida. Esse seria o modelo ideal de qualidade e satisfação, mas não é dessa forma que a agência da Coelba tem tratado os seus clientes. Por esse motivo, o deputado estadual Jurailton Santos (Republicanos), membro titular da Comissão de Defesa do Consumidor, na Assembleia Legislativa da Bahia, questiona a falta de atendimento e respeito aos consumidores, que buscam os postos de atendimento da companhia.
“A população está desapontada com a única companhia fornecedora de energia elétrica de nosso Estado. Clientes ficam em pé por horas, sem direito a um assento, um copo de água e o essencial, que é o atendimento. Tenho recebido inúmeras reclamações, sobre a falta de respeito da Coelba para com a população baiana”, disse o parlamentar.
A consumidora Camilla Santos, conta que buscou atendimento da Coelba há quinze dias, na agência de Itapoã, e permaneceu por mais de quatro horas na fila aguardando atendimento. “A palavra que define o atendimento da Coelba é maus-tratos. Eu e os demais clientes fomos humilhados, ao passarmos tantas horas em uma fila para conseguir resolver uma demanda. Somos exigidos a permanecer em uma fila exposta ao sol e chuva, sem tempo determinado de atendimento e sem condições de um assento de espera e um toldo de proteção. Vivemos o verdadeiro descaso”, explicou Santos.
Ainda de acordo com a consumidora, os servidores da Coelba não fornecem senhas enquanto os clientes estão na fila externa, para que não haja prova da quantidade de horas que as pessoas aguardam. “Cheguei a ouvir de um funcionário que temos que agradecer por sermos atendidos mesmo com essa quantidade de horas esperando na fila em pé, pois a instituição poderia está fechada, inclusive o mesmo informou que éramos nós que precisávamos resolver problemas”, disse Camila Santos.
“Trago a público essa situação, a fim de que os responsáveis sejam notificados, e busquem oferecer o mínimo de dignidade no serviço prestado, afinal, já se paga muito caro para ter energia elétrica em casa”, pontuou o deputado. (Ascom)