Bahia inicia era na Cidade Tricolor
Quando voltarem das férias, nesta segunda-feira, jogadores e membros da comissão técnica vão encontrar um Bahia bem diferente. Se antes o destino era o Fazendão, agora, a casa do tricolor estará a 41,7 km de distância do antigo CT.
Depois de 40 anos, o Bahia deixa o Fazendão para iniciar uma nova jornada entre as cidades de Dias D’Ávila e Camaçari, onde está localizado o Centro de Treinamento Evaristo de Macedo. O local, que faz uma homenagem ao técnico Evaristo, campeão Brasileiro pelo Esquadrão em 1988, é também chamado popularmente de Cidade Tricolor e representa um novo marco na história do clube.
Com a mudança para o novo local, a expectativa do Bahia é de evolução. A explicação para isso está na estrutura proporcionada pela Cidade Tricolor. Com área total de 304.487 mil m², o equipamento é quase três vezes maior do que o Fazendão (125 mil m²). Espaço suficiente para receber estrutura mais moderna do que o antigo local de treinos.
Enquanto o Fazendão contava com três prédios para abrigar toda a estrutura do clube, o novo CT terá cinco prédios. Ao todo, serão 39 dormitórios, 27 áreas comuns, 41 salas, 65 banheiros e vestiários e 17 instalações de treinamento.
Na parte técnica, Roger Machado vai poder usufruir de cinco campos, além de um sexto para treino funcional, piscina, academia multifuncional completa e sauna. No primeiro momento, apenas o time feminino não ficará alojado na Cidade Tricolor, mas há a promessa de que o prédio para as jogadoras seja construído ainda em 2020.
“A Cidade Tricolor será um equipamento em eterna expansão. Não será um equipamento acabado. Planejamos fazer muita coisa lá. Nos próximos anos muitas novidades vão surgir, na medida que o clube conseguir viabilizar financeiramente. Temos algumas coisas novas que estão sendo implementadas”, explicou Vitor Ferraz, vice-presidente do Bahia.
Apesar de todos os benefícios, uma implicação no novo CT está na distância, já que o equipamento está localizado a aproximadamente 60 km da Fonte Nova, por exemplo.
Para minimizar o impacto, o Bahia disponibilizou ônibus para levar os funcionários. Três linhas serão operadas em diferentes pontos de Salvador: Fonte Nova, Iguatemi e Salvador Norte shopping.
Lançada em 2011, a Cidade Tricolor passou por imbróglio na Justiça e só foi recuperada pelo Bahia em 2017, durante a gestão de Marcelo Sant’Ana.
O CT passou por uma grande reforma para receber os atletas e funcionários. Entre o pagamento para a recuperação judicial do local e investimentos no equipamento, o Bahia já desembolsou cerca de R$ 30 milhões.(Correio)