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Menos da metade dos casarões em Salvador correm risco de desabamento

A intensificação do Projeto Casarões, da Prefeitura, por meio da Defesa Civil de Salvador (Codesal), trouxe resultados concretos em 2018. Atualmente, dos 639 casarões registrados na capital baiana pela diretoria, 45,8% possuem risco muito alto ou apenas alto de desabamento. Alguns veículos de imprensa chegaram a divulgar hoje (27) que esse percentual seria de 90%, o que não corresponde ao dado verdadeiro.
Segundo a subcoordenadora de áreas de risco da Codesal, Rita Jane Moraes, a maioria dos casarões registrados em Salvador está localizada no Centro Histórico, Comércio, Barbalho, Barroquinha, Santo Antônio Além do Carmo, Dois de Julho, Nazaré e Saúde. O Centro é o local que possui mais imóveis desse tipo com risco de desabamento.
“Antigamente, a gente ia aos imóveis depois que vizinhos, ou os próprios moradores, solicitavam através do 199. Agora, nós vamos cadastrando logradouro por logradouro”, afirmou Rita Janel.
A subcoordenadora explicou que, se a equipe da diretoria identificar o risco de desabamento, os moradores do casarão são notificados, além do proprietário do imóvel, se for localizado. Caso seja um casarão tombado, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) ou Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) podem receber um ofício sobre a situação, dependendo da localização do casarão.
Caso os agentes se deparem com uma situação de invasão de propriedade, no caso de pessoas com vulnerabilidade social, esses moradores serão direcionados para o serviço social da própria Codesal, que fará o encaminhamento desses cidadãos da forma mais adequada para cada caso. Dos casarões registrados pela diretoria, 60% são ocupados, enquanto os outros 40% estão desocupados.
“Fiscalizamos tudo que for das áreas de instalação elétrica, hidráulica, parte estrutural do imóvel. Na verdade, procuramos por qualquer situação que indique ter risco naquele imóvel”, ressaltou Rita Jane.
SECOM

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