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Itaparica: Vereadora quebra decoro parlamentar

Por Alex Cruz.

Não há dúvidas que a vereadora Naiane, embora jovem e inexperiente, é uma promessa política se cumprindo, porém, talvez pela sua própria inexperiência parlamentar a promissora vereadora tenha caído ao nível de Tereza Valadares.

Ora, todos já sabem que a senhora Tereza é uma espécie de limbo na Administração Pública de Itaparica. É uma pessoa que estranhamente participa da vida política do executivo e não raras vezes leva a discussão política, que é sadia em uma democracia, para o campo da ofensa pessoal. Eu, por exemplo, já fui vítima dessa mulher.

Recentemente a vereadora Naiane e a limbo Tereza protagonizaram trocas de farpas que não vem ao caso entrar no mérito aqui, pois esse é um canal técnico que não entra no jogo de “picuinhas” de gente como Tereza, e é por isso que a minha manifestação acerca do assunto ficará limitada ao campo técnico e político.

Ocorre que infelizmente, ao cair no jogo da limbo Tereza, a vereadora Naiane levou as discussões para a tribuna da câmara em sessão plenária, e em sessão, em alto e bom som, a vereadora questionou o interesse sexual da limbo Tereza em sua pessoa, e por derradeiro colocou em pauta sua opção sexual.

Ora, vereadora Naiane, a senhora sabe o quanto eu torço por você, mas nesse momento devo defender a câmara de vereadores que é a casa do povo, a casa do poder legislativo que de forma alguma pode ser maculada com quebra de decoro que beira o preconceito e a injúria. O fato é que a senhora foi infeliz em sua sustentação oral.

Não pense a senhora que a imunidade da sua fala, no exercício legal da vereança, abarca a quebra de pacto com as normas aquilianas, morais, da dignidade, honradez e pundonor dos quais um parlamentar deve se pautar.

O que a senhora fez tem consequências de aspectos processuais passivos de processo disciplinar por infringência à ética e, como dito alhures, ao decoro parlamentar, inclusive com possibilidade de perda de mandato, devendo, portanto, ser instaurado tal processo disciplinar na comissão de ética ou de constituição e justiça da casa.

Mas como estamos falando de Itaparica, pode ficar tranquila que tudo isso vai ficar no campo do disse me disse em breve será esquecido, mas sugiro que a senhora peça desculpas ao povo de Itaparica pela falta de decoro que rebaixou o nível do poder legislativo à patamar fora da dignidade de um poder constitucional, bem como do regimento interno da casa.

Ademais, é de salutar importância dizer que sua conduta não se coaduna não só com seu mandato, mas com seus princípios de mulher cristã, o que só aumenta sua vigilância e responsabilidade com a fala.

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