Facebook lança serviço de vídeo Watch fora dos EUA
O Facebook anunciou nesta quarta-feira (29) o lançamento global do serviço de vídeo Watch, um ano após iniciar o produto nos Estados Unidos com conteúdo original de notícias, esportes e entretenimento para competir com plataformas semelhantes como o YouTube, da Alphabet.
A chefe da área de vídeo do Facebook, Fidji Simo, disse que o Watch está ganhando tração em um mercado concorrido porque foi desenvolvido com a noção de que assistir a vídeos poderia ser uma atividade social.
“A cada mês, mais de 50 milhões de pessoas nos Estados Unidos assistem a vídeos por pelo menos um minuto no Watch e o tempo total gasto assistindo a vídeos no Facebook Watch aumentou 14 vezes desde o início de 2018”, disse ela a jornalistas.
“Com o Watch…você pode ter uma conversa de duas vias sobre o conteúdo com amigos, outros fãs ou até mesmo com os próprios criadores.”
O Facebook disse que criadores de conteúdo podem faturar com seus vídeos usando serviços de publicidade da rede social no Reino Unido, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia, assim como nos Estados Unidos, a partir de quinta-feira, com muitos outros países previstos para começar em breve.
Simo disse que os criadores de vídeos estavam conseguindo “receitas significativas” com seu sistema de anúncio automatizado de vídeos na plataforma “Nós sabemos que tem sido um longo caminho, mas nós temos trabalhado duro para garantir que a experiência Ad Breaks seja boa para os nossos parceiros e nossa comunidade”, disse ela.
A receita com anúncios será 55% do criador do conteúdo e 45% do Facebook, a mesma proporção nos EUA, disse Simo. Para fazer parte do sistema de monetização, os produtores de vídeos precisam ter criado vídeos de três minutos que tenham gerado mais de 30 mil visualizações de um minuto ao todo nos últimos dois meses e precisam ter 10 mil seguidores, disse o Facebook.
Simo afirmou que a rede social está trabalhando em uma variedade de outras opções para que criadores de conteúdo ganhem dinheiro, incluindo um material promocional e recurso para cobrança de assinaturas de conteúdo.
“(Assinatura de fãs) é algo que está lançado para alguns poucos criadores agora, mas nós planejamos expandir esse programa em breve”, disse ela.(G1)